O Cesvi Brasil alerta para os cuidados com combustível adulterado, que pode sofrer a adição de impurezas ou substâncias químicas visando baratear o seu custo. Na gasolina, uma das adulterações mais comum é a adição de solventes, embora também seja possível aumentar a porcentagem de etanol anidro – por lei, deve ser de 27% para a gasolina comum e de 25% para a gasolina premium com maior octanagem.

No caso do etanol, uma adulteração recorrente é a adição de qualquer quantidade de etanol anidro ao etanol hidratado, além da diluição com maior porcentagem de água. Por fim, no diesel, é comum aumentar a quantidade de impurezas, como enxofre.

O Cesvi ressalta que os itens mais afetados incluem todas as peças que têm contato com o combustível, como a linha de alimentação, bomba de combustível, filtros, bicos injetores, velas e catalisadores. Em alguns casos, contudo, o dano pode se estender às áreas ao redor, como o cabeçote.

Vale destacar que alguns tipos de adulteração podem comprometer também o funcionamento do motor como um todo, problema comum quando a proporção de solvente ou água é muito grande.

Para saber se o veículo foi abastecido com combustível adulterado, alguns sinais são:
– Alteração no rendimento e aumento no consumo
– Falhas ao dar a partida
– Perda de potência
– Ruídos anormais

Para não ser enganado, é importante o consumidor saber que pode solicitar o chamado “teste da proveta” ao frentista. Se ele se recusar a fazer o teste, denuncie para a ANP ou o Procon.

 

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