Fábrica Renault Kwid São José dos Pinhais Paraná

Plano de redução de custos mundial da fabricante prevê economia de 2 bilhões de euros no período

 

Seguindo o plano anunciado pela parceira Nissan, que irá enxugar a gama global de produtos, a Renault apresentou um plano de redução de custos na ordem de 2 bilhões de euros para os próximos três anos. As medidas de ambas as fabricantes contemplam as novas diretrizes da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, que prevê maior compartilhamento de plataformas.

Para reduzir os custos, a fabricante francesa irá demitir quase 15 mil funcionários em todo o mundo nos próximos 3 anos, sendo 4.600 postos de trabalho na França e mais 10.000 em outros países – o comunicado da marca não detalha se o Brasil faz parte desta lista. Outras medidas são o compartilhamento de engenharia entre as marcas da aliança e redução da capacidade produtiva mundial.

Entre os motivos usados para justificar a medida, a Renault aponta as “dificuldades encontradas pelo grupo, a crise enfrentada pela indústria automotiva e as urgências relacionadas à transição ecológica”.

A matriz, na França, irá concentrar esforços (e recursos) em quatro principais áreas de negócio: veículos elétricos, comerciais leves, economia circular e inovação com alto valor agregado.

“Em um contexto repleto de incertezas e complexidade, este plano é vital para garantir uma performance sólida e sustentável, tendo como prioridade a satisfação dos nossos clientes. Este projeto nos permitirá olhar para o futuro com confiança”, afirma a CEO interina da Renault, Clotilde Delbos.

Foto: Arquivo

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