Crossover chega à Europa com visual ousado e opções de motores a combustão
Após mostrar as primeiras imagens e informações da nova geração do C4, a Citroën lança o crossover oficialmente nesta terça-feira (30). A novidade estreia na Europa como sucessor do C4 Cactus e chega com opções a combustão (gasolina e diesel) e 100% elétrica. Os preços ainda não foram divulgados.
Tratado pela matriz da Citroën como um hatch (assim como o Cactus europeu), o novo C4 é uma espécie de crossover, com mistura de elementos de hatch, SUV e cupê. A plataforma é a CMP, utilizada nos novos Peugeot 208 e 2008 e que dará origem, no Brasil, ao sucessor do atual C3, previsto para 2021.
O novo C4 possui 4.360 mm de comprimento, 1.800 mm de largura, 1.525 mm de altura e 2.670 mm de distância entre eixos. Para efeito de comparação, o C4 Cactus brasileiro mede, na ordem: 4.170/1.714/1.563/2.600 mm. O vão livre do solo do novo C4 é de 156 mm (225 mm no Cactus nacional, elevado em relação ao antigo modelo europeu).
As opções de diâmetro de roda vão do aro 16 a 18 polegadas. No porta-malas, a capacidade é de 380 litros – com o banco traseiro rebatido, pode chegar a 1.250 litros.
O novo C4 adota a suspensão de amortecedores com batentes hidráulicos do antigo Cactus e do C5 Aircross, que promete rodar mais suave.
Na cabine, o novo C4 traz central multimídia no estilo flutuante, quadro de instrumentos digital colorido, projeção de informações no para-brisa (head-up display), freio de estacionamento eletromecânico, seletor de modos de condução e carregador de celular por indução. A alavanca de posições do câmbio possui acionamento eletrônico.
O ar-condicionado digital passa a ter botões físicos de acionamento da ventilação – no Cactus, os controles são agrupados na tela multimídia. A marca de origem francesa diz ter ampliado a capacidade de armazenamento na cabine, com 16 porta-objetos, que somam 39 litros ao todo.
O C4 inova ainda ao trazer um suporte integrado para tablets no painel, à frente do passageiro dianteiro. O crossover adota ainda diversos recursos semiautônomos, como controle de cruzeiro adaptativo, frenagem autônoma de emergência e sistema de permanência em faixa de rodagem, entre outros.
Citroën aposta as fichas em versão 100% elétrica
A Citroën aposta forte na versão 100% elétrica do novo modelo, batizada de ë-C4. O objetivo da marca é que o modelo plugável não seja apenas uma versão de nicho, mas sim que ocupe uma boa fatia no mix de vendas entre todas as opções de propulsão.
O motor elétrico produz 138 cv de potência e 26,5 kgfm de torque. A aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 9s7 e a velocidade máxima, limitada a 150 km/h.
As baterias do ë -C4 possuem 50 kWh de capacidade. A autonomia homologada é de 350 km no ciclo europeu WLTP. O modelo traz 3 modos de condução (Eco, Normal e Sport), que adequam a entrega de potência a fim de preservar a autonomia ou entregar máximo desempenho.
Em um carregador rápido de 100 kW, a bateria pode chegar a 80% de carga em apenas 30 minutos. Em casa, com o Wallbox opcional de 11 kW, a recarga completa pode levar 5 horas. Todo o processo pode ser monitorado remotamente, por meio do smartphone do proprietário. As baterias possuem 8 anos de garantia ou 160 mil quilômetros, o que ocorrer primeiro.
Motores turbo, a gasolina ou diesel
Além do ë -C4, o novo Citroën mantém opções de motores a combustão. São três opções de motores a gasolina (1.2 PureTech de 100 cv, 1.2 PureTech Turbo de 130 cv e 1.2 PureTech Turbo de 155 cv). Para os dois primeiros, a única opção de câmbio disponível é uma caixa manual de seis marchas. Já o mais potente é sempre acoplado a um câmbio automático de oito marchas.
O novo C4 também traz duas variantes com motor diesel: BlueHDi de 110 cv e BlueHDi de 130 cv, com caixa manual para o primeiro e automática de oito marchas para o segundo.
Fotos: Divulgação
