No Correio Técnico da Revista CARRO, você pode esclarecer suas dúvidas sobre o funcionamento do veículo, legislação, equipamentos e por aí vai. Confira abaixo uma das dúvidas respondida por nosso consultor técnico, Bob Sharp.

Tenho visto que os câmbios automáticos CVT têm apresentado variações de conceito como ter marchas virtuais. Isso não vai contra o princípio do CVT de rotação constante e velocidade variável?
JOÃO PEDRO PONTUAL – RIO DE JANEIRO, RJ

Você tem razão, o câmbio CVT fugiu do conceito original, embora isso não signifique de modo algum que fosse problemático. O que aconteceu foi que as pessoas estranhavam acelerar, sentir a rotação subir imediatamente, mas parecer que o carro não ganhava velocidade, o chamado efeito-elástico. Na verdade sempre houve ganho de velocidade, mas de maneira contínua. Foi para agradar aos motoristas que os CVT passaram a simular troca de marchas, simples de fazer, pois se resumiu a programar o sistema de variação contínua da relação de transmissão para deixar de ser contínuo, como se tratasse de um câmbio manual ou automático comum.

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