Avaliação: testamos o Renault Kwid e-Tech - Foto: Vinicius D'Angio

Avaliação: testamos o Renault Kwid e-Tech – Foto: Vinicius D’Angio

 

O Renault Kwid e-Tech é um dos veículos mais baratos do Brasil, com preço a partir de R$ 149.990. Totalmente baseado no modelo a combustão, ele une a praticidade de um compacto para centros urbanos, com força de um motor elétrico, resultando em um veículo ágil e totalmente adaptado para o uso na cidade. A equipe da Revista Carro testou esse modelo e contamos nossa impressão a seguir. 

 

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Design externo e interno do Renault Kwid e-Tech 

O visual do Kwid e-Tech segue o seu irmão à combustão, apresentando as mesmas características da versão movida a gasolina e etanol. As principais diferenças ficam por conta da grade frontal que abre para cima para dar acesso a entrada onde é conectado o plug do carregador, das rodas que possuem quatro furos e a inscrição “Kwid e-Tech” localizadas na traseira e também na lateral do veículo. As cores disponíveis são:  branco polar, que é a cor de série do modelo, o prata diamond que custa R$ 1.500 e o verde noronha, que sai por R$ 3.000. 

Por dentro, o padrão predominante também segue as características da versão à combustão. O grande diferencial é o painel que no lugar do conta-giros, há um medidor de economia que aponta instantaneamente o nível de energia gasta ou regenerada. No console central está o seletor para escolher a marcha ré, a posição de dirigir ou o neutro.  

Por ser um carro compacto, algumas outras características podem incomodar algumas pessoas, como a posição do volante que não pode ser alterada e o espaço, que pode ser insuficiente dependendo da altura dos ocupantes (principalmente no banco traseiro. Uma pessoa de 1,88 m teve dificuldade para se acomodar).  

Traseira do Kwid e-Tech - Foto: Vinicius D'Angio

Traseira do Kwid e-Tech – Foto: Vinicius D’Angio

 

Motorização e desempenho 

O grande diferencial do Kwid e-Tech é, sem dúvidas, é o motor elétrico. À primeira vista, sem acelerar o veículo, os 65 cavalos podem parecer pouco, mas por conta do motor elétrico que entrega todo o torque de uma vez, o carro é bem esperto no trânsito, facilitando principalmente as ultrapassagens e subidas. Por falar em subidas, o assistente de partida em rampas funcionou muito bem nas subidas da zona oeste de São Paulo.  

Um ponto que sempre é bom comentar quando falamos de carro elétrico é o cuidado que é necessário ao acelerar um veículo desses. Como já citamos, toda a potência está disponível desde o primeiro toque no acelerador e isso pode causar acidentes se não for bem utilizado.  

 

Foto: Vinicius D'Angio

Foto: Vinicius D’Angio

 

Autonomia e carregamento 

Segundo dados extraídos do site da Renault, a autonomia do Kwid e-Eletric é de 185 km quando as regras do ciclo PBEV, o programa de etiquetagem veicular do INMETRO, são seguidas. Mas ao andar com o veículo, no painel é mostrado uma autonomia maior, passando dos 210 km. Vale lembrar que esse número depende de fatores como a forma que o carro é conduzido, a utilização do ar-condicionado, entre outros.  

Para carregar o Kwid elétrico, é necessário abrir a tampa frontal do carregador na parte interna do veículo e conectar um carregador Type-2. Segundo a montadora francesa, o veículo é carregado de 15 a 80% aproximadamente em:  

  • 40 minutos em carregadores de carga rápida; 
  • 3 horas em carregadores Wallbox; 
  • 9 horas em carregadores portáteis. 

 

Tomada para carregar o veículo - Foto: Vinicius D'Angio

Tomada para carregar o veículo – Foto: Vinicius D’Angio

 

 


Fotos: Vinicius D’Angio

 

Texto: Daniel Palermo

 

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