Entre levar para a garagem um veículo já disponível no mercado ou esperar a chegada de um novo modelo, o que fazer? Descubra a resposta em nosso guia!

Textos: Fernando Lalli e Gustavo de Sá

Se trocar de carro ou comprar o primei­ro zero-quilômetro está na sua lista de prioridades para este ano, não feche negócio antes de consultar nosso guia especial. O objetivo é mostrar se vale a pena fechar negócio com um modelo já disponível nas concessionárias ou aguardar a chegada de um veículo inédito ou atualizado que está para sair do forno. Neste segundo duelo (de sete ao todo), confira o embate entre Citroën C4 Cactus e o Peugeot 2008 reestilizado.

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Teste Citroën C4 Cactus Shine Pack

Citroën C4 Cactus

O C4 Cactus demorou para estrear no Brasil, mas trouxe evoluções em relação ao euro­peu. Feito na plataforma PF1, utilizada em todos os compactos da PSA, o Cactus é um pouco mais comprido e ligeiramente mais baixo e estreito que o Peugeot 2008. Mas o Citroën dá o troco no maior vão livre do solo, com 225 mm – ante 200 mm do modelo da marca do leão.

Ele destaca-se ainda por recursos de assistência à condução inexistentes no 2008, como sistema de frenagem automática de emergência, alerta de aten­ção ao condutor, alerta de saída involuntária de faixa e indicador de descanso. Além disso, só o Citroën traz chave presencial e partida do motor por botão. Já o 2008 defende-se com o exclusivo teto panorâ­mico de vidro e pela posição de guiar mais esportiva, graças ao volante de diâmetro reduzido e quadro de instrumentos elevado.

Se você está de olho em um SUV com motor turbo e câmbio automático, vale olhar com carinho agora para o Cactus. Recém-lançado por aqui, ele não deverá ter mudanças profundas tão cedo. Já o 2008, mesmo com a reestilização, tende a ficar defa­sado logo em relação ao equivalente europeu. O C4 Cactus parte de R$ 69.990 na versão Live 1.6 MT e chega a R$ 99.990 na Shine Pack 1.6 THP.

DEPOIS

Peugeot 2008 reestilizado

Peugeot 2008

Enquanto a Europa aguarda uma nova geração do 2008 para este ano, o Brasil receberá tardiamente a primeira reestilização do modelo no pri­meiro semestre. Mudam capô, para-choques e grade dianteira, com aletas verticais inspiradas no 3008 – os nichos dos faróis de neblina serão maiores, exclusivos da configuração brasileira (na foto, o facelift europeu). Na lateral, os apliques plásticos nas caixas de roda virão série (atualmente, são restritos à versão Crossway).

O Peugeot finalmente deverá ganhar câmbio auto­mático de seis marchas combinado ao motor 1.6 THP flex, o mesmo conjunto do “irmão” Cactus. Com isso, a atual versão Griffe THP com câmbio manual (R$ 91.990) deixará de ser ofertada. A caixa automática vai elevar o preço do topo de linha para R$ 98 mil. Outra novidade será a adoção de controles de estabilidade e tração para as configurações automáticas com o motor 1.6 de 118 cv.

Na cabine, são esperadas somente alterações no revestimento dos bancos, já que a central multimídia do SUV foi atualizada recentemente. As mudanças na linha 2020 do Peugeot 2008 não deverão alterar as dimen­sões do modelo, que tem 4.159 mm de comprimento, 1.739 mm de largura, 1.583 mm de altura e 2.542 mm de distância entre eixos. Com as novidades, a PSA es­pera aquecer as vendas do 2008, que registrou média mensal de 812 emplacamentos no ano passado.

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