Entre levar para a garagem um veículo já disponível no mercado ou esperar a chegada de um novo modelo, o que fazer? Descubra a resposta em nosso guia!

Textos: Fernando Lalli e Gustavo de Sá

Se trocar de carro ou comprar o primei­ro zero-quilômetro está na sua lista de prioridades para este ano, não feche negócio antes de consultar nosso guia especial. Para os próximos dias separamos sete duplas de automóveis com propostas e preços semelhantes entre si – sempre considerando a mesma marca ou grupo empresarial (caso da PSA, que engloba Citroën e Peugeot) – para mini duelos dentro da própria casa.

Entre as novidades mais aguardadas, estão as novas gerações de Chevrolet Prisma e Toyota Corolla, as reestilizações de Peugeot 2008 e Jeep Cherokee, e a estreia dos inéditos Mercedes-Benz Classe A Sedan, Volkswagen Polo GTS e Tarek. O objetivo é mostrar se vale a pena fechar negócio com um modelo já disponível nas concessionárias ou aguardar a chegada de um veículo inédito ou atualizado que está para sair do forno. Ficou curioso? Acompanhe nos próximos dias os mini duelos em nosso site!

AGORA

Chevrolet Cobalt

Chevrolet Cobalt

Lançado em 2012, o Cobalt ficou marcado pelas linhas estoicas de sua carroceria, fruto de uma época pouco inspirada do departamento de de­sign da General Motors. A reestilização de meia­-vida o deixou mais elegante. Agora em 2019, o sedã deverá ter seu ciclo encerrado no mercado ao ser substituído pela nova geração do Prisma, que ficará maior para competir com Virtus, City e Yaris Sedã.

O motor 1.8 de duas válvulas por cilindro gera 111/106 cv (E/G). Quando abastecido com etanol, não é propriamente econômico: em nossos testes, com câmbio automático de seis marchas, chegou à média de 7,5 km/l entre cidade e rodovia. Mas a robustez do trem de força, o espaço interno e o con­forto de rodagem compensam a defasagem de de­sempenho.

Porém, seu posicionamento atual não o favorece. A versão topo de linha Elite (R$ 78.590) traz o básico que a faixa de preço exige: distribuição de frenagem (EBD), coluna de direção com regulagem em altura, direção eletroassistida, banco do motorista com ajus­tes manuais de altura, distância e inclinação do en­costo, sensor de estacionamento traseiro, sensor de chuva, multimídia MyLink, entre outros. Consideran­do o que seus concorrentes diretos (e mais atualiza­dos) oferecem, é pouco. Aguarde pelo novo Prisma.

DEPOIS

Chevrolet Prisma

Chevrolet Prisma

Baseado na nova plataforma GEM, que dará origem também aos novos Onix e Tracker, o Chevrolet Prisma vai crescer em sua nova encarnação, que chega ainda neste ano. Segun­do o site chinês “Auto Home”, que vazou as primeiras imagens sem disfarce do modelo e baseiam a projeção cima, o novo Prisma (que será vendido na China como “Onix Sedan”) terá dimensões parecidas com as do Cobalt: 4,47 metros de comprimento (1 cm a menos que o Cobalt) e 2,60 m de entre-eixos (2 cm mais curto).

Debaixo do capô, uma nova geração de moto­res com 3 cilindros: 1.0 (com ou sem turbo) e 1.2 turboalimentado. Há a especulação de que a versão de topo tenha motor 1.3 turbo de 163 cv com dupla injeção, direta e indireta, mas podemos afirmar que a General Motors testa componentes do trem de for­ça com a identificação “GEM 1.2” no Brasil há dois anos, pelo menos.

As unidades camufladas que rodam desde o ano passado pelo País deixam antever um carro mais alongado, com perfil bem próximo ao de Virtus e Yaris Sedã, e boa impressão de tamanho. Além da plataforma e dos motores mais modernos, o Prisma pode contar com a tecnologia de internet 4G a bor­do, anunciada no último Salão do Automóvel de São Paulo pela fabricante. Vale demais a espera.

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