Catalisador Umicore

Caso a peça seja retirada, poderá render também multa por
exceder o limite de emissões

 

Não é muito difícil encontrar um veículo que tenha o catalisador removido. Em geral, acredita-se que essa prática aumente a potência do carro. Contudo, a verdade não é bem assim. Os riscos de remover o catalisador vão de uma multa a desgaste prematuro de componentes.

Primeiro, é importante entender que o catalisador automotivo está presente em todos os tipos de veículos a combustão interna, inclusive nos híbridos, sendo fundamental para o controle de emissões ao converter até 98% dos gases poluentes.

Sendo assim, se for retirado, o veículo irá emitir mais gases nocivos na atmosfera, podendo gerar multas ao proprietário. Outros riscos incluem desregular o sistema de injeção eletrônica de contrapressão do escapamento, causando perda de rendimento do motor, desgaste prematuro de peças e excesso de ruídos.

Assim como outras peças do carro, o catalisador pode sofrer desgaste, por exemplo, devido à má qualidade do combustível ou batidas e choques. A Umicore alerta que, nesses casos, o componente deve ser sempre trocado, nunca recondicionado. “O modelo usado ou reciclado em veículos leves não corresponde a uma peça nova, já que não consegue realizar função alguma”, explica Miguel Zoca, gerente de Aplicação do Produto da Umicore.

Catalisadores oferecidos no mercado de reposição devem trazer o selo de avaliação da conformidade do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).

 

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