A Renault atualizou a linha do Megane na Europa com a chegada de sua versão sedã. A gama, que já era composta pelo hatch e perua, agora terá sua versão três volumes, que será vendida em mais de 20 países do velho continente, Ásia, África e Oriente Médio (nada de América do Sul, pelo menos por enquanto).
Como já era de se esperar, o Megane ostenta o mesmo padrão visual frontal que o restante da família. Trata-se da nova linguagem de identificação da marca, com o logo da Renault grande e centralizado ao centro da grade, cujo formato lembra uma espécie de V, e faróis mais afilados nas suas extremidades. Com as exceções do filamento da grade e da assinatura de LED — que no Megane forma um C — o visual é praticamente o mesmo mostrado na picape Alaskan.
Nas laterais se destacam apenas os vincos das soleiras das portas. O caimento do teto segue uma linha mais tradicional da carroceria sedã, em detrimento da moda cupê que invadiu os três volumes recentemente. Porém, uma moda a Renault tratou de seguir: a das lanternas alongadas. Diversos modelos contemporâneos, de diferentes marcas, estão apostando em lanternas conectadas ou, como preferiu a marca francesa, alongadas atrás (separadas apenas pelo logo), para caracterizar melhor o carro e aproveitar o efeito marcante dos LEDs.
Por dentro, a central multimídia de 8,7” touchscreen no console central é a principal atração da cabine, que aparentemente ostenta um acabamento caprichado.
Os consumidores europeus terão à disposição duas opções de motores a gasolina, de 115 ou 130 cv, e outras três a diesel, de 90, 110 ou 130 cv. As opções de transmissão variam entre manual de cinco ou seis marchas, CVT ou robotizada de dupla embreagem de sete velocidades.