Honda Fit híbrido Fórmula 1

Quarta geração do monovolume traz ‘know-how’ da fabricante nos motores da categoria de automobilismo

 

Além do pioneirismo do airbag central-dianteiro, a quarta geração do Honda Fit aposta em uma outra tecnologia ainda rara entre os compactos, mas “compartilhada” com os carros de Fórmula 1: a motorização híbrida. Fornecedora dos motores das equipes Red Bull Racing e Alpha Tauri (ex-Toro Rosso), a Honda utiliza o know-how das pistas nos carros de passeio.

Nos veículos da principal categoria do automobilismo mundial, a unidade de potência conjuga a força de um motor 1.6 V6 a combustão a outro elétrico, que é alimentado pela energia regenerada nas frenagens e também por parte dos gases de escapamento.

O princípio de regeneração de energia dos F1 é semelhante ao aplicado no novo Honda Fit e em outros híbridos da marca. Enquanto nas corridas o objetivo é sempre fornecer potência extra para melhor desempenho, nas ruas o motor elétrico equilibra a relação entre força, consumo e emissões.

Honda Fit híbrido Fórmula 1

“Na Fórmula 1, as equipes precisam gerenciar com muito cuidado a quantidade de combustível que usam para cumprir o regulamento. No entanto, em nossos híbridos [de passeio] aplicamos nossa experiência para garantir que as unidades de controle do motor ofereçam a melhor relação possível de potência e eficiência para o motorista”, explica o chefe de Desenvolvimento das Unidades de Potência da Honda na F1, Yasuaki Asaki.

O novo Fit híbrido combina um motor 1.5 aspirado a dois elétricos (sendo um propulsor e um gerador), que, juntos, geram 109 cv de potência e 25,8 kgfm de torque. O câmbio é o chamado e-CVT, uma caixa continuamente variável com controle eletrônico.

Novo Honda Fit

Fotos: Divulgação

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