Transporte de animaisA cena mais comum é vermos os animais soltos no carro, seja no banco dianteiro ou no traseiro. Mas você já pensou que, em um acidente, ele pode ser jogado para fora do carro ou se chocar contra bancos, portas ou painel do veículo? Por isso, existem formas de transportar o animal no veículo sem comprometer a segurança, a sua e a dele.

A primeira dica é jamais levar o animal no colo do motorista. Segundo o artigo 252 do Código de Trânsito Brasileiro, dirigir transportando animais entre braços, pernas ou à sua esquerda (entre o motorista e a porta) é infração média, com multa de R$ 130,16, mais quatro pontos na CNH.

Uma das opções disponíveis no mercado é a tradicional caixa de transporte, que deve ser adequada ao tamanho do pet, podendo se levada no porta-malas ou no chão, à frente do banco traseiro. “As caixas de transporte impedem que o animal se machuque durante qualquer trajeto. Apesar de existirem outros equipamentos de retenção os cintos, peitorais e coleiras podem não ser efetivos em frenagens bruscas ou até mesmo em uma colisão”, alerta Emerson Feliciano, gerente sênior de Pesquisa e Conteúdo do CESVI (Centro de Experimentação e Segurança Viária).

Outra solução é cinto de segurança próprio para pets, uma espécie de coleira peitoral cuja fivela vai presa ao encaixe original do cinto do veículo. Por fim, existem as cadeiras acolchoadas (são como um cesto), também próprias para os animais de estimação. Seu tamanho deve estar adequado ao porte do animal, sendo instalada no banco traseiro. O animal é preso à cadeirinha pela coleira, e a cadeirinha vai presa ao cinto de segurança do veículo.

No caso de animais de grande porte, uma opção pode ser retirar o tampão do porta-malas – se for possível – para colocar a caixa de transporte. Desta forma, o pet não irá sofrer com problemas de ventilação nem com os trancos que podem acontecer durante a viagem.

“Muitos motoristas imaginam que prender os animais pelas suas coleiras, guias e peitorais é seguro, mas isso não é garantido. Esses itens dão a falsa sensação de segurança e aumentam as chances de lesões, traumas e enforcamento nos animas em caso de frenagens mais bruscas ou acidentes”, alerta Feliciano.

 

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