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Com mais de 24 mil unidades emplacadas no acumulado até setembro, volume de eletrificados já supera o de 2020

 

As vendas de veículos híbridos e elétricos alcançaram participação recorde no Brasil em 2021. Os automóveis e comerciais leves com algum nível de eletrificação corresponderam por 1,6% do total de emplacamentos entre janeiro e setembro deste ano, segundo dados divulgados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) com base no Renavam.

No acumulado de 2021, já foram comercializados 24.153 automóveis e comerciais leves eletrificados – sendo 22.730 híbridos e 1.423 elétricos. O volume já supera o de todo o ano de 2020, quando foram emplacadas 19.745 unidades (o equivalente a 1% de participação dentro do segmento de veículos leves).

Somente em setembro deste ano, foram comercializados 2.489 híbridos e 267 elétricos. Se o mesmo nível de vendas se mantiver até dezembro, o ano pode fechar com mais de 32 mil eletrificados comercializados – o que superaria a estimativa de 28 mil emplacamentos projetada pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE).

De acordo com o estudo ‘O caminho da descarbonização do setor automotivo no Brasil’, feito pela Anfavea em conjunto com o BCG, o mercado brasileiro de veículos com algum nível de eletrificação pode alcançar 1,3 milhão de unidades em 2035 em uma projeção realista (que considera o puro atendimento das fabricantes às leis regulatórias locais). Já em um cenário otimista, sob uma perspectiva de convergência global, este volume pode crescer para 2,5 milhões de híbridos puros, híbridos plug-in e elétricos.

“Para esse volume [de vendas], não vamos conseguir ficar somente importando. Gradativamente, teremos que ter a produção local. Se tivermos planos de política pública, pensando em infraestrutura e carga tributária mais adequada, podemos baixar o custo de aquisição [de híbridos e elétricos]”, afirma o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes.

Foto: Arquivo

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