Sedã derivado do Uno somou 180 mil unidades comercializadas no mercado brasileiro
Este mês de março marcou os 35 anos do lançamento do Fiat Premio. Desenvolvido no Brasil, o sedã derivado do então novíssimo Uno ficou conhecido também em outros mercados latinos e na Europa.
Lançado para ocupar o espaço do Oggi — o sedã derivado do Spazio/147 — o três volumes do Uno foi o primeiro carro brasileiro equipado com computador de bordo. Apesar do porte compacto, o Premio surpreendia pelo bom espaço para os passageiros e pelo porta-malas de 530 litros, além de ser um dos poucos modelos da categoria com a opção da carroceria de quatro portas. Outra característica marcante era a suspensão com acerto macio.
O Premio foi também o primeiro Fiat nacional a utilizar o motor 1.5 Sevel argentino, que desenvolvia 71,4 cv de potência e só saiu de cena nos anos 2000, quando deixou de ser utilizado na picape Strada. Esta era inicialmente a opção mais potente do sedã, que era vendido também com o motor 1.3 Fiasa. Posteriormente, a linha passou a contar apenas com o propulsor 1.5 e também um novo 1.6, ambos da Sevel, e que chegaram a receber injeção eletrônica.
Além da fábrica de Betim, o Premio foi produzido também na Argentina, na fábrica de Córdoba, onde recebia o nome de Fiat Duna. O sedã foi comercializado em vários mercados da América do Sul e também na Itália, onde foi vendido entre 1987 e 1991.
Os italianos recebiam uma versão exclusiva. Com o nome Duna como o carro argentino, combinava os equipamentos do Premio CSL com os motores a gasolina 1.1 e 1.3 da família Fiasa (de 58 e 67 cv, respectivamente) e também um propulsor 1.7 diesel de 60 cv.
No Brasil, o Premio foi produzido até 1994. Mas as vendas continuaram com unidades importadas da Argentina. Depois de 180 mil unidades comercializadas por aqui, o sedã deu espaço para o Siena em 1997, modelo que era a variação sedã do então recém-lançado Palio e conservava boa parte dos atributos do antecessor.
Fico muito feliz por ter um desses, Fiat DUNA, 1995, 1.6, injeção eletrônica, na cor branca, muito confortável os bancos, porta-malas e por aqui, conservamos essa relíquia!
Todos da família usa qdo necessário, é nosso carro coringa! É um carro extraordinário, e muito estimado por nós, nosso grande “quebra-galho, kkk
Eu tenho um, 1988, estou precisando trocar. Já vi vários modelos de SIENA, mas quem tem um Prêmio acaba procurando outro. Carro muito bom.