Motor V8 do esportivo da Ford ‘perde’ 20 cv em relação à edição vendida nos Estados Unidos
A Ford iniciou a pré-venda do novo Mustang Mach 1 no Reino Unido. Pelo preço inicial de 55.185 libras esterlinas, o esportivo chega à Europa até junho com o mesmo visual da série estadunidense, mas com motor menos potente. No Brasil, a novidade está confirmada para este ano, ainda sem preço definido.
Nos Estados Unidos, o motor 5.0 V8 do Mach 1 produz 480 cv de potência a 7.000 rpm e 58 kgfm de torque a 4.600 rpm. Já no Reino Unido, a Ford reajustou o V8 para render 460 cv a 7.500 rpm e 53,9 kgfm a 4.600 rpm. A mudança teve como objetivo enquadrar o modelo nos limites de emissões locais. A mesma alteração já havia sido feita no passado com a reedição do Bullit.
Apesar da redução de potência e torque, o Mach 1 europeu mantém os demais aperfeiçoamentos da série, como coletor de admissão e radiador de óleo do motor com capacidade de refrigeração 50% maior – ambos “emprestados” do Mustang Shelby GT350, vendido somente na América do Norte.
O Mach 1 vem de série com o câmbio manual Tremec 3160, de seis marchas e embreagem de disco duplo. A caixa traz o sistema rev-matching, que promove automaticamente uma aceleração para igualar velocidade do veículo com a rotação do motor quando se engata marcha inferior. A série especial também será oferecida no Reino Unido com opção de caixa automática de 10 marchas.
A versão esportiva também traz desenho exclusivo para os para-choques, grade, rodas (de 19”) e aerofólio, além de faixas laterais e no capô. Segundo a Ford, o Mach 1 tem “downforce” 22% maior que o Mustang GT (com pacote de performance nível 1). Com o pacote opcional “Handling”, a diferença chega a 150%, de acordo com a marca. Outras mudanças em relação ao Mustang GT “tradicional” incluem calibração da suspensão MagneRide e da direção, além de barras estabilizadoras, molas dianteiras e buchas do subquadro traseiro mais rígidas.
Fotos: Divulgação
É fraco sim, especialmente de torque, o motor treme e vibra quando exigido em baixa. O desempenho deixa a desejar e a qualidade também, com 10 mil Km o meu 2018, ainda na garantia, começou a fazer um tec tec estranho no motor. Acabei me livrando do carro.
É um belo veiculo este fordeco, porem um V8 de 460Cv em um contexto onde o GT-R da Nissan tira 600Cv de um V6 com pouco mais de 3L de cilindrada, já cheira a mofo, logo seu desempenho não deve impressionar os que podem pagar por veículos realmente esportivos. Parece que os dias de alto desempenho dos carros da Ford ficaram no passado e hoje até seu “muscle car” mais emblemático já não evolui em motorização como seria desejável e até esperado com as tecnologias modernas que estão a disposição das montadoras ou seja a “era Trump” e a brutal ignorância de seu líder deve ter afetado até o desenvolvimento tecnológico da indústria automobilística norte americana que parece se contentar com a performance mediana até em seus melhores modelos.