Furgões elétricos Peugeot e-Expert

Projeto de lei visa o desenvolvimento da indústria automotiva no país, proibindo a venda de novos carros a combustão e estimulando a produção dos elétricos

 

O presidente argentino Alberto Fernández apresentou um projeto que visa estimular o desenvolvimento, fabricação e utilização de veículos com fontes de energia alternativa, como os carros elétricos. Chamado Promoción de la Movilidad Sustentable (Promoção da Mobilidade Sustentável, em português), o projeto de lei proíbe a venda de carros novos a combustão interna no país a partir de 2041, promovendo uma série de benefícios fiscais pelos próximos 20 anos para a indústria automotiva, a indústria de apoio (fabricantes de baterias e carregadores, por exemplo) e também para os clientes finais.

O regime criaria espaço para desenho, investigação, inovação, desenvolvimento, produção, comercialização e e utilização de veículos movidos por fontes não convencionais, estimulando o seu uso crescente em todos os segmentos: leves, médios, pesados, de passageiros, de cargas etc.

A proposta é reposicionar e ampliar a capacidade da indústria automotiva argentina, investindo 8.300 milhões de dólares, criando mais de 20 mil postos de trabalho qualificado e gerando uma redução de 10,7 milhões de toneladas de CO² lançadas na atmosfera com o fim das vendas dos carros a combustão.

“Isso é muito importante porque a transformação estrutural da Argentina não é uma tarefa meramente tecnocrática, pelo contrário: a sustentabilidade essencial de que o país necessita é o diálogo, políticas que sejam construídas de baixo para cima”, disse Gustavo Beliz, Secretário de Assuntos Estratégicos da Nação e Presidente do CES (Consejo Económico y Social), durante o anúncio oficial do projeto em uma visita à fábrica da Toyota em Zárate.

“A pandemia acelerou esta agenda e a Argentina tem duas opções: converter-se em um país que produza e adote essas tecnologias ou ver a transformação desde fora, tendo que importar essa tecnologia. Por isso, é fundamental desenvolver uma indústria nacional, tecnológica, incorporando todas as partes da cadeia produtiva”, completou o Ministro de Desenvolvimento Produtivo, Matías Kulf.

 

Foto: Divulgação

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