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Brasil fechou o ano de 2020 com pouco mais de 2 milhões de veículos comercializados, mesmo patamar de 2016

 

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) projeta crescimento de 15% nas vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus em 2021 na comparação com o ano anterior, que fechou com retração de 26,2% no total de licenciamentos em decorrência da crise da Covid-19. Ao todo, foram comercializados 2.058.437 de autoveículos, mesmo patamar de 2016 – veja aqui os carros e comerciais leves mais vendidos em 2020.

Com a previsão de recuperação nas vendas, 2021 deverá fechar com 2,367 milhões de autoveículos emplacados, número ainda inferior a 2019, quando foram negociadas 2,788 milhões de unidades. Na produção nacional, a Anfavea espera saltar das 2 milhões de unidades de 2020 (que fechou com queda de 31,6%) para 2,5 milhões em 2021 (recuperação projetada de 25%). No ano passado, segundo a Anfavea, o índice de ociosidade das fábricas chegou a quase 3 milhões de unidades.

A estimativa dos fabricantes leva em conta a retomada gradual dos índices de vendas nos últimos meses. Dezembro de 2020 foi o melhor mês em vendas no ano, com 243.967 unidades (com média diária de 11,6 mil unidades). Ainda assim, ficou longe de atingir o patamar do mesmo mês de 2019, que registrou média diária de 13,1 mil. O único mês de 2020 que superou o mesmo período do ano anterior foi fevereiro, antes das restrições impostas pela pandemia no Brasil.

“Nunca foi tão difícil projetar os resultados de um ano, pois temos uma neblina à nossa frente desde março, quando começou a pandemia. Sabemos que uma imunização pela vacina será um processo demorado, que tomará quase todo o ano, impedindo uma retomada mais rápida da nossa economia” afirma o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes.

Fotos: Gustavo de Sá e Divulgação

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