Riscos superficiais podem ser reparados apenas com o polimento, mas se o primer for atingido será necessário refazer a pintura da peça
É comum aparecerem pequenos riscados na pintura do carro, ou acontecer aquela raspada ao estacionar. A pintura é formada por três camadas (primer, tinta e verniz), por isso, dependendo da profundidade do dano, pode ocorrer oxidação no local se ele não for tratado adequadamente.
A primeira dica para ver a gravidade do problema é passar o dedo sobre o local: verifique se há diferença na textura. Quanto mais superficial, mais fácil será remover o risco. Em muitos casos, fazer o uso de cera ou massa para polimento pode ser suficiente para resolver o problema.
“A pintura age como uma camada protetora e, quando danificada, pode acontecer a oxidação do local, provocando danos ainda maiores à lataria do carro. Na maioria das vezes, quando os arranhões atingem apenas o verniz, um polimento pode ser o suficiente para remover o risco”, destaca o CEO da startup de orçamentos automotivos BateClick, Gustavo Lima.
Por outro lado, se a profundidade for grande, é um sinal de que o primer foi atingido e, nesse caso, será necessário refazer a pintura da peça. O ideal é consultar um especialista em funilaria ou pintura automotiva para avaliar o local danificado e apresentar um diagnóstico da melhor forma de recuperar o veículo após um arranhão.
“Além dos reparos relacionados à pintura, por exemplo, talvez seja preciso fazer pequenos reparos na funilaria. Por isso, qualquer tentativa de improviso pode piorar e o custo para reparar será ainda maior”, completa.

