Marca promete ao menos um novo carro elétrico por ano e sedã com recarga “tão rápida quanto reabastecimento” em 2026
A Volkswagen anunciou uma nova estratégia empresarial e de produtos até 2030. Chamado de “Accelerate”, o plano prevê foco ainda maior em eletrificação, condução autônoma e digitalização de processos. A marca também promete novas gerações de modelos como Golf, Tiguan e Passat, que terão versões híbridas com 100 km de autonomia em modo elétrico.
O objetivo da Volkswagen é que os elétricos correspondam a 70% das vendas da marca na Europa até 2030 – o dobro da meta anterior, de 35%. Nos Estados Unidos e na China, a expectativa da fabricante é que a participação dos elétricos seja de 50%.
Para alcançar este volume, a marca planeja lançar ao menos um novo modelo elétrico por ano – todos serão feitos na plataforma MEB, que terá atualizações com foco na otimização das baterias e aumento da autonomia. Para 2021, a marca prepara o lançamento do ID.4 GTX, que chega neste primeiro semestre com tração integral, e do esportivo ID.5, previsto para o segundo semestre.
A marca confirma também o desenvolvimento do ID.6 Cross, SUV elétrico de sete lugares para o mercado chinês, e de um novo elétrico de entrada, abaixo do ID.3, com preço inicial de 20 mil euros. Antes previsto para 2023, este modelo de baixo custo ficará para 2025.
Em 2026, será lançado o principal modelo da estratégia de eletrificação: um sedã elétrico derivado do “Projeto Trinity”. O três-volumes trará importantes avanços em autonomia das baterias e tempo de recarga, com “tempo de recarga tão rápido quanto um reabastecimento”, adianta a Volkswagen. O Trinity também terá hardware pronto para condução autônoma nível 2, que poderá ser atualizado via software para nível 4.
Além dos modelos 100% elétricos, a marca confirma o lançamento das próximas gerações dos carros globais Golf, Tiguan, Passat, T-Roc e Tayron (exclusivo do mercado chinês). Todos manterão versões somente a combustão e híbridas do tipo plug-in, com autonomia de 100 km no modo elétrico. “Continuaremos precisando de motores a combustão por algum tempo, mas eles têm que ser tão eficientes quanto possível”, afirma o CEO da Volkswagen, Ralf Brandstätter.
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