As 18 montadoras filiadas à Abeifa (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores) venderam em outubro 2.639 carros importados, uma queda de 4,2% em relação a setembro, quando foram emplacadas 2.754 unidades. Na comparação com um ano atrás (outubro de 2015), o desempenho do setor também é negativo, com queda de 33,6% (2.639 ante 3.974).
No acumulado de 2016, a Abeifa registrou 29.866 unidades emplacadas, uma queda de 41,5% em relação aos 51.081 licenciados em dez meses de 2015.
Vendas de carros importados, por marca
“Não nos resta outra alternativa senão rever a projeção de fechamento do ano de 2016, infelizmente para baixo. Devemos comercializar este ano 36 mil unidades, ante 39 mil unidades projetadas no início do ano”, disse José Luiz Gandini, dono da Kia e presidente da Abeifa.
Como de hábito, num comunicado à imprensa divulgado nesta quinta, Gandini insistiu na necessidade de revisão dos 30 pontos percentuais extras no IPI de importados, além de reivindicar o uso de cotas de importação não aproveitadas pelas montadoras da Anfavea (que têm fábrica no Brasil).
Segundo a Abeifa, a participação das associadas no mercado interno de veículos novos foi de apenas 1,7% em outubro, chegando a 1,85% no ano. Apesar de terem fábricas no país, BMW, Chery, Land Rover, Mini e Suzuki ainda são associadas. Com elas incluídas na conta, a participação da Abeifa foi de 2,37% em outubro, e 2,45% no acumulado do ano.