Motor turbo T200 traz boa dinâmica ao SUV que tem o seu desempenho como destaque na linha


Com a missão de conquistar o consumidor que deseja um carro que tenha bom espaço interno, conectividade simples no cotidiano, porte de SUV com design diferente do convencional em sua faixa de preço, a linha Citroën Basalt vem para ocupar o espaço de SUV coupé mais barato do Brasil. Afinal, acima dele só o Fiat Fastback traz a mesma ideia mas em um custo já mais elevado. O cliente já respondeu pois só em janeiro 1.400 unidades do Basalt foram entregues ao consumidor.

Para alcançar este posto, a Citroën apostou em um visual baseado nos irmãos C3 e Aircross, mas com a silhueta de um coupé para deixar o SUV mais “atraente” ao público. Porém, para oferecer um produto com preço atrativo, não espere muita sofisticação em acabamentos internos ou lista de equipamentos na linha Basalt.

 

A versão Shine, topo de linha testada pela Revista Carro apresentou pontos positivos como o desenvolvimento do SUV na cidade e em estrada. Muito se deve ao conjunto de suspensão que atua de maneira confortável, combinado com o desempenho oferecido pelo motor 1.0 turbo T200 da Fiat. Os 130 cv de potência e 20,4 kgfm de torque em conjunto com o câmbio automático do tipo CVT com 7 marchas simuladas, fazem com que o SUV garanta boas acelerações e retomadas de velocidade para ultrapassagens, principalmente quando o modo Sport está ativo. Um único ponto que pode trazer um certo incômodo ao condutor é o pequeno atrasado na resposta do acelerador nos momentos de arranque com o SUV parado.

Exterior

Na parte externa, a grade frontal é dividida em duas partes, assim como no Citroën Aircross, porém com desenho diferente. O conjunto óptico é formado por DRL em LED separados, faról com iluminação halógena e faróis de neblina, estes que estão presentes apenas na versão Shine.

 

 

Há poucos detalhes em preto brilhante, que estão presente nos retrovisores laterais, teto e nas rodas de 16 polegadas com acabamento diamantado.

Já a traseira chama atenção pelo caimento coupé, que começa antes da coluna C do SUV e se mistura com o porta-malas que tem capacidade para 490 litros. Outro ponto positivo ao Basalt é a presenã de camera de ré e sensor de estacionamento traseiro.

 

Interior

Internamente, o Citroën Basalt Shine tem bancos em couro que mesclam o preto com cinza claro e detalhes na costuma em amarelo e branco na maior parte.

O acabamento do SUV é predominantemente em plástico, ou seja, portas, console central e o painel utilizam deste material, com ressalva ao acabamento do volante e do apoio de braço central para o motorista que são em couro.

O painel de instrumentos é digital com tela de 7 polegadas e a central multimídia de 10 polegadas possui conexão sem fio aos sistemas Android Auto e Apple CarPlay. Os controles do ar-condicionado digital do Basalt ficam mais abaixo da central multimídia, além de possuir a função automática de climatização. As saídas centrais de ar têm maior fluxo do que as saídas lateriais do ar-condicionado.

Vale a pena?

Levando como base que o Citroën Basalt apresenta um conjunto simples em acabamento interno, conectividade e não possui o pacote ADAS, os valores que partem de R$ 99.490 para o modelo de entrada Feel, com motor 1.0 Firefly e câmbio manual de 5 marchas, pode ser interessante ao público que deseja um SUV com visual diferente e queira bom espaço interno.
Mas, o investimento na versão intermediária Feel (R$ 115.700) ou na topo de linha Shine (R$ 117.100), pode ser mais atrativa ao consumidor que deseja um desempenho melhor do SUV coupé, já que ambas as versões utilizam o motor turbo T200 e câmbio automático.

Vale lembrar que, no site da Citroën os modelos estão com valores promocionais válidos para a venda feita através do estoque da montadora. Com isso, os valores finais, no momento, estão:

Basalt Feel 1.0 MT – R$ 91.990
Basalt Feel Turbo 200 – R$ 99.990
Basalt Shine – R$ 105.899

Share This