O estado de São Paulo possui 7.384 unidades registradas do Ford Marevick, ícone esportivo da década de 1970. Deste total, 486 exemplares têm a cobiçada placa preta, para colecionadores. Os dados são do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP).
No início de sua história em terras tupiniquins, o carro foi lançado para concorrer com o Opala, da General Motors, e chegou aqui em três versões, todas duas-portas. Em 1974 o clássico tinha como objetivo apenas participar de competições automobilísticas com sua versão Quadrijet (nome emprestado de seu novo carburador), mas pouco depois chegou às lojas.
Apesar de bem recebido, o Maverick também teve críticas a respeito do alto consumo de combustível e pouco espaço no banco traseiro.
A versão mais em conta, Super, custava cerca de R$ 25 mil (em valores atualizados pelo IPC-Fipe). A Super Luxo, com mais cromados e pneu sem câmara, saía por aproximadamente R$ 28 mil. E a GT, topo de linha, que trazia faixas adesivas e um potente motor V8 por cerca de R$ 36 mil.
A Ford encerrou a produção do Maverick no Brasil em 1979. No total, foram produzidas 108.106 unidades. Hoje, em sites especializados é possível encontrar unidades à venda por valores que ultrapassam os R$ 100 mil.
Especula-se que o nome Maverick deve voltar às ruas, mas como um utilitário esportivo. A nova aposta da fabricante ainda não tem data para lançamento.