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Há vários itens que merecem sua atenção na hora de comprar um carro usado: checar a documentação, estado da carroceria, conservação dos acabamentos internos (bancos e volante, por exemplo), entre muitos outros. Mas a pintura também merece sua atenção, pois ela pode revelar batidas anteriores. Além disso, se o reparo não tiver sido bem feito, pode sair caro arrumar novamente.
Para ajudar nessa tarefa, confira a seguir algumas dicas fornecidas pela PPG, empresa fabricante de tintas.
O que verificar na pintura de um carro usado?
A primeira dica é observar manchas, emendas de retoques ou diferenças de tonalidades, por exemplo, entre as portas e a carroceria ou nos para-choques. Isso pode ser indício de que o reparo de uma batida não foi feito adequadamente. Por isso, avalie a pintura sempre em um local bem iluminado, durante o dia. Se possível, dê preferência por fazê-lo na luz natural.
Outro aspecto importante é notar se há desgaste do verniz, problema decorrente de veículos que ficam muito tempo expostos a intempéries, como sol ou chuva. O mesmo problema pode ocorrer se a lavagem do veículo for feita com produtos químicos. Esse efeito é popularmente chamado de “pintura queimada”. Por fim, verifique se há emendas na pintura, manchas ou textura no verniz, riscos profundos ou pequenos amassados.
Se não houver o efeito “casca de laranja”, o carro foi repintado?
Esse efeito conhecido como “casca de laranja” é obtido pelas características de aplicação e dos produtos usados. Ele é mais comum na pintura original de fábrica, porém, pode ser conseguido também na repintura com o uso dos produtos corretos e dependendo da perícia do pintor. A PPG explica que, como na repintura há um processo de aplicação diferente, os acabamentos finais também são diferentes.
A pintura de um carro batido tem mais chance de enferrujar?
Segundo a empresa, a chance de enferrujar depende muito do processo de repintura utilizado. Um processo que não foi feito adequadamente pode reduzir o prazo para aparecer corrosão no local reparado, quando comparado ao restante do veículo. Por outro lado, se for bem feito, o local reparado terá todo o processo renovado e o restante continuará com a pintura original já desgastada pelo tempo. Sendo assim, a corrosão pode demorar mais a aparecer neste ponto.
Maresia interfere na conservação da pintura do carro?
A maresia presente em cidades litorâneas cria um ambiente com sais marinhos em suspensão, que são corrosivos, fazendo com que a pintura sofra desgastes mais graves com as intempéries do dia a dia. Por isso, a recomendação é lavar sempre o veículo para retirar o sal e proteger partes expostas com capas específicas para aumentar a conservação da pintura. Ao deixar o veículo estacionado na rua, procure áreas menos expostas.
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