O Fiat 147 é um importante pedaço da história automobilística no Brasil, principalmente por suas inovações
A Fiat completou 42 anos de operações no Brasil e o 147 foi quem inaugurou a linha de produção na fábrica de Betim (MG). Derivado do modelo 127 italiano de 1971, ele estava à frente de seu tempo. Entre as inovações, destaque para seus 3,60 m de comprimento (40 cm menor que o Volkswagen Fusca).
Ele também foi o percursor dos carros nacionais com motor dianteiro transversal e, a partir de 1979, passou a ser o primeiro automóvel a etanol em produção no mundo – o 147 chegou até a ser exportado para a Europa e Argentina com mecânica a diesel. O 147 chamou a atenção com as campanhas em que ele subia/descia os 365 degraus da escadaria da Igreja Nossa Senhora da Penha no Rio de Janeiro e atravessava a ponte Rio-Niterói (14 km de extensão) com apenas um litro de gasolina e quatro pessoas a bordo.
Todas essas características foram suficientes para aguçar o interesse do jornalista Marcos Camargo Jr. “Este exemplar 1977/1978 de versão L na cor marrom guarda uma história de sobrevivência. Na época das chuvas no Rio de Janeiro, em 2012, a loja em que ele estava inundou. Só o 147 e um Palio saíram íntegros. O proprietário desistiu do ramo de compra/venda de veículos e recebi uma indicação. Paguei pouco mais de R$ 2.000”, conta.
A simpatia do 147 – a Alfa Romeo também possui um modelo com essa mesma nomenclatura – é vista nos demais membros da família, composta pelos modelos Oggi (sedã), Panorama (perua), 147 Pick-Up (precursora das picapes derivadas de carro) e 147 Furgoneta (versão fechada de carga). O motor de 1050 centímetros cúbicos (ou 1.048 cm³) produz 55 cv de potência e 7,8 kgfm de torque – em 1978 chegava o 1300. Dentro do cofre do motor viaja o estepe – uma receita passada ao Uno. “A dirigibilidade e leveza (798 kg) fazem o 147 desenvolver melhor que o VW Fusca 1300. Dois pontos negativos são os engates duros na alavanca do câmbio manual de quatro marchas e os problemas com corrosão”, explica.
Já a suspensão independente nas quatro rodas é algo encontrado atualmente nos carros de segmentos superiores. A parte mecânica exigiu a troca do kit de reparo do carburador e da bateria. Outra atenção especial foi dada aos freios e pneus. Eles têm medidas 145/80R13 e são um caso à parte devido à complexidade para encontrar no mercado de reposição. Quem também exige garimpo são as peças de acabamento. “É muito difícil encontrar faróis, lanternas e as borrachas de vedação”, conta. Ao abrir a porta, o interior bem cuidado chama a atenção. O painel não apresenta rachaduras e trincas, pois o carro não fi cava exposto aos raios solares. “Só está muito complicado de encontrar o tecido original dos bancos”, revela.
A frente Europa veio em 1981 e durou até o final da produção do 147, em 1986. No mesmo ano, esse cativante modelo da Fiat se despedia dos brasileiros, com o Spazio, para a entrada do Uno. Hoje, o 147 de Marcos Camargo Jr só saida garagem para eventos ou passeios nos finais de semana. “Além do 147 também teria uma Panorama e o Oggi”, diz.
O irmão do meu padrasto tem um acabadinho de pintura, mas com a mecânica original e perfeita ainda. Comprou por 800 reais há uns dois anos
Ótima matéria. Meu vizinho tirou um igual a esse 0 km. Na reforma da casa dele ele fez a garagem proporcional ao carrinho. Hoje não cabe nenhum carro nessa garagem. Rs. Mas parabéns pela matéria.
___ olá amigos, como faço me relacionar com vcs aí, gosto fiet 147, e tenho um 78. Estou com problema na elétrica. Abraços a todos. Obrigado. Falo de Nsvegantes Sc. 🦉.8m
Eu gosto muito dos carro fiet são muito bom de usar eles
Muito bonito esti Fiet 147
AMIGO ALBERTO SOUSA AQUI EM FRANCA TEM UMA SABONETEIRA TESTA COR PRA VENDER
Olá…boa tarde. Sou um apaixonado por esses carrinhos. Já tive oito 147 fechados. PROCURO uma picapinha 147 a famosa SABONETEIRA, para restaurar…pode me ajudar? Gostaria também de saber ao certo TODAS as suas medidas e dimensões, principalmente da CAÇAMBA.
Grato…abraços.
Excelente lembrança de um carrinho que deixou saudades para mulheres de brasileiros assim como eu que até nos dias de hoje conservo um Fiat147 ano 81 e sempre onde eu passo com ele alguém diz eu já possuir um deste, hj ele ainda é muito valorizado pelos amantes de carros antigos.
Aaaaadorei a materia.Sou um apaixonado extremo doa fiats e alfas.Parabens bom amigo pela sua joia e se pudee entrw em contato para conversar .Abraco.
Já tive um