A primeira reestilização desta geração do Ford Fusion chega aos concessionários já em outubro com uma discreta mudança visual e uma novidade grande no catálogo. Por enquanto o sedã será oferecido com motor 2.5 flex ou 2.0 turbo a gasolina (o híbrido será lançado no mês que vem), em quatro pacotes – sendo um deles feito sob medida para um concorrente. As versões do novo Fusion ficam da seguinte maneira:
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Fusion SE 2.5 Flex – R$ 121.500: Principais equipamentos: oito airbags, chave presencial, sistema multimídia Sync 3, rodas de 18″, DRL em LED e sensor de monitoramento de pressão dos pneus.
Fusion SEL 2.0 EcoBoost (gasolina) – R$ 125.500: Principais equipamentos: os mesmos da SE, mais borboletas no volante, partida remota e start-stop. Teto-solar opcional por R$ 4.000
Fusion Titanium 2.0 EcoBoost FWD (gasolina) – R$ 138.000: Principais equipamentos: os mesmos da SEL, mais faróis em LED, sistema de som premium, alerta de veículo no ponto cego, sistema de permanência na faixa, farol alto automático, bancos dianteiros elétricos aquecidos e ventilados e sensor de chuva. Teto-solar opcional por R$ 4.000
Fusion Titanium 2.0 EcoBoost AWD (gasolina) – R$ 154.500: Principais equipamentos: os mesmos da Titanium FWD, mais tração integral (all-wheel drive), controlador de velocidade adaptativo com frenagem autônoma de emergência e detecção de pedestre, assistente de estacionamento automático e teto-solar. Opção de interior em couro claro Soft Ceramic sem custo adicional.
Por fora a reestilização envolveu novos para-choques, grade do radiador, faróis e lanternas. Por trás a nova régua cromada até destaca as mudanças, mas é necessário um olhar mais atento para ver o que mudou na dianteira. Uma dica para identificar rapidamente o novo Fusion nas ruas: agora o farol de neblina é retangular, ao invés de usar uma peça circular.
O interior manteve os botões físicos (que substituíram os comandos sensíveis ao toque no ano passado) no console central, mas agora tem o novo sistema Sync 3 e um comando giratório para o câmbio, ao invés de alavanca. A caixa automática, porém, é a mesma de seis velocidades do modelo anterior.
Ambos os motores foram recalibrados para melhorar o consumo de combustível. A suspensão também foi modificada e deixou o carro 1,2 cm mais alto. De acordo com a fabricante, a mudança foi feita para atender a uma demanda dos consumidores, que criticavam a facilidade com que o Fusion raspa em valetas e lombadas.
A Ford não fala em expectativas e divisão entre as versões, mas espera-se que o motor 2.0 Ecoboost, agora recalibrado para 248 cv, seja responsável pela grande maioria das vendas, restringindo a opção 2.5 e a futura híbrida para frotistas, vendas diretas e mercado corporativo.