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Geralmente a versão topo de linha é a mais interessante de cada modelo, mas isso não se aplica à todos os carros vendidos no Brasil. Este é o caso do Renault Captur, que na versão de entrada ZEN conta com motor 1.6 de 120 cv, acoplado a uma caixa de câmbio manual de cinco marchas. 

Por R$ 78,9 mil, o Captur de entrada é a melhor opção da gama

Rodamos mais de 500 quilômetros com o modelo, que na versão de entrada entrega dirigibilidade mais prazerosa do que a topo de linha, graças ao bom casamento do motor com o câmbio. Na estrada, o carro mostra boa estabilidade tanto em retas quanto em curvas, e a direção eletrohidráulica tem boa calibração e precisão. Em nossos testes o Captur levou 12s35 para acelerar de 0 a 100 km/h, sendo apenas 0s52 mais lento que a versão 2.0 automática.

Visual do Captur agrada pela modernidade e carroceria em dois tons

Além da pequena diferença, o fato de você controlar as trocas de marcha faz com que as hesitações do câmbio automático fiquem esquecidas. Nas retomadas a versão 1.6 levou 9s61 para retomar de 80 km/h a 120 km/h. O escalonamento de marchas é adequado para uso urbano, mas faz com que o motor fique a 3.500 RPM a 120 km/h, elevando o ruído interno.

Internamente, destaque para o kit multimídia que é de série

Na cidade, o Captur 1.6 tem boa capacidade para acompanhar o tráfego, levando apenas 5s44 para atingir os 60 km/h, sendo apenas 0s10 mais lento que o 2.0 automático. O câmbio de cinco marchas é preciso e inclui alerta no quadro de instrumentos quando é o momento ideal de realizar a troca, ajudando o motorista a otimizar o consumo de combustível. A calibragem e altura da suspensão são boas, passando tranquilamente por valetas e lombadas, além de absorver bem os impactos de buracos e outras imperfeições.

O porta-malas tem capacidade para 437 litros

Internamente, as cabines são bem parecidas, sendo que as principais mudanças são o bancos de tecido e ar-condicionado manual (que no 2.0 é de couro e digital). Os materiais usados no resto da cabine são os mesmos e os itens de série da versão Zen incluem ESC, ar-condicionado, modo de condução Eco, volante com regulagem de altura, ajustes e rebatimento elétricos dos retrovisores, airbags laterais e luzes de condução diurna. Multimídia e câmera de ré são oferecidos como opcionais por R$ 1.990.

Motor 1.6 entrega 120 cv

Além de mecanicamente mais agradável que a versão topo de linha, o Captur 1.6 tem o trunfo de visualmente ser praticamente igual ao 2.0, se beneficiando do visual bonito e moderno, além de contar com a opção de pintura da carroceria em dois tons ( R$ 1.400). Externamente, as diferença ficam apenas para a roda, que na versão 2.0 tem acabamento diamantado e o farol de neblina, que não é oferecido para a versão de entrada. No geral, a versão Zen tem um custo-benefício e dirigibilidade mais interessante que a topo de linha, com a vantagem de ser R$ 9.590 mais barata (partindo de R$ 78.900, enquanto a 2.0 custa R$ 88.490).

Confira os números do nosso teste:

Aceleração em segundos
0 a 60 km/h (m) 5,44 (51,32)
0 a 80 km/h (m) 8,33 (108,42)
0 a 100 km/h (m) 12,35 (208,75)
0 a 120 km/h (m) 17,57 (370,27)
Retomada
40 a 100 km/h em 3ª marcha 14,30
60 a 120 km/h em 4ª marcha 23,21
80 a 120 km/h em 4ª marcha 18,67
Consumo em km/l de etanol
Cidade 6,3
Estrada 9,4
Autonomia 380
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