GNV mais barato em SP pode gerar até 50% de economia em relação ao etanol e gasolina - Foto: divulgação/Comgás

GNV mais barato em SP pode gerar até 50% de economia em relação ao etanol e gasolina – Foto: divulgação/Comgás

 

A Comgás atualizou suas tarifas do GNV (gás natural veicular) na última sexta-feira (10), de acordo com deliberação da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) publicada no Diário Oficial do Estado em 09/03, resultando numa redução de 14,25% na atual tarifa  para os postos de combustíveis.

Com essa redução e a alíquota de PIS/Cofins se mantendo zerada, o uso do GNV em veículos leves adaptados pode ser em média até 50% mais econômica no preço final quando comparado ao uso da gasolina e do etanol, afirma a Comgás.

 

Vantagem do GNV em relação aos demais combustíveis 

De acordo com a empresa, se um automóvel que utiliza GNV consegue rodar em média 14 quilômetros por metro cúbico, na comparação com etanol ele percorre, em média, 7 quilômetros por litro, enquanto com gasolina são 10 quilômetros por litro. Já em caminhões, a economia média pode chegar a 15%.

“Para avaliarmos o custo nas frotas de veículos pesados, levamos em conta que a quilometragem média de um caminhão movido a diesel gira em torno de 10 mil quilômetros por mês. Considerando o rendimento do GNV e do diesel e os preços médios desses produtos nos postos pela ANP, a economia média do GNV chega a quase 15% por quilômetro rodado frente ao diesel”, explica o head de GNV da Comgás, Guilherme Santana Freitas.

A economia pode ser ainda maior quando aplicada em projetos customizados. Se uma empresa de logística consegue viabilizar a instalação de um posto próprio de abastecimento dentro de sua sede, a economia pode ficar entre 30% a 40% na comparação com o diesel vendido em postos convencionais.

Outra vantagem que se destaca no caso de frotas pesadas está relacionada ao meio ambiente. Além da redução de 20% a 25% na emissão dos gases do efeito estufa, a geração de poluentes locais e material particulado pode chegar a uma redução significativa acima de 90%. “Além disso, o gás natural veicular praticamente elimina a “fumaça preta” expelida pelos motores convencionais dos caminhões”, finaliza Guilherme.

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