Assim como um concorrente importante, no caso o Volvo XC90, o Audi Q7 também ficou cerca de 10 anos sem uma alteração profunda. Ele recebeu algumas melhorias leves no visual, um aprimoramento na gama de motores, mas nada de uma evolução digna de um salto de geração. Só que a Audi mostrou que, assim como a Volvo, a espera foi recompensada por uma evolução gritante em relação ao modelo anterior.
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O principal destaque do novo Q7 vai para a redução no peso. Ao todo o modelo ficou cerca de 325 kg mais leve, o que resulta em ganhos na economia de combustível, desempenho e dirigibilidade. “Na nova geração do Q7 aplicamos muito mais alumínio em partes estratégicas da estrutura. Além disso, ele conta com um novo processo de solda por contato, inédito nos carros de produção em série, que torna mais fácil integrar painéis e chapas de alumínio com outras de aço”, explica Hendrik Risch, responsável pelo desenvolvimento de carroceria do modelo.
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Quem já dirigiu o Q7 anterior vai se surpreender em como o modelo tornou-se mais agradável para dirigir. Suas respostas são mais rápidas e o conjunto é bem mais estável. Como se diz na gíria, ele tornou-se um modelo bem mais “na mão”. Até mesmo os novos traços da carroceria, com vincos retos ao longo das laterais, ajuda a transparecer essa ideia.
Pelo menos por enquanto somente a motorização a gasolina está confirmada para o Brasil, sendo que a estreia por aqui deverá ficar para agosto. Auxiliado por compressor, o 3.0 V6 entrega 333 cv e leva o Q7 de 0 a 100 km/h em 6s1. A velocidade máxima é limitada em 250 km/h e, pelo menos considerando o combustível e o ciclo de consumo europeu, a Audi declara que ele é capaz de alcançar uma média de 12,9 km/l.
Por dentro, o Q7 renovado dá um show de qualidade de acabamento e comodidade, como é de se esperar de um veículo que tem a missão de oferecer o mesmo nível de requinte de um A8, por exemplo, só que a alguns centímetros acima do chão. Um item de muita conveniência, por exemplo, é o rebatimento elétrico dos bancos da terceira fileira de assentos. Já o teto e o revestimento das colunas com Alcantara criam uma boa sensação de refinamento.
Por volta de agosto, o Q7 3.0 a gasolina chegará ao país custando em torno de R$ 400.000. Com certeza ele se tornará, ao lado do BMW X5, uma das melhores opções de SUV de grande porte com capacidade para 7 passageiros. Vale a pena a espera!