Há duas maneiras de fazer uma importação para o país: sozinho e com o respaldo de uma importadora. Para fazer sozinho é preciso entender bastante de impostos e ser organizado, porque você terá de reunir muitos documentos.
O primeiro passo é ir à Receita Federal e se cadastrar no Sistema Integrado de Comércio Exterior, que irá monitorar todas as etapas do processo e analisar seus dados. Depois de a receita liberar o pedido, encaminhe-se até a loja no país de origem e solicite um documento pro forma, que contém diversas informações do carro. Com esse documento em mãos, será preciso conseguir as licenças no Ibama, a Licença para Uso da Configuração do Motor e um Certificado de Adequação à Legislação Nacional de Trânsito, no Detran. Com tudo isso, volte à Receita Federal para liberar o pedido de importação. Com ela, você terá de pagar à vista o carro (que será enviado via remessa autorizada do Banco Central) e o frete. O automóvel chega por via marítima e é no porto que você pagará todos os outros impostos (de Importação, ICMS, IPI, PIS e Cofins).
A quantidade de impostos necessários chega a assustar. Quem traz um carro de outro país paga, em média, 100% a mais do valor, além de taxas portuárias, de armazenagem e de anuências junto aos órgãos públicos.
Em geral, a operação de uma impostação independente dura 60 dias. O conselho é fazer o processo com um despachante, que costuma cobrar de 4% a 10% do valos da transação.
Importar um usado?
Só é possível importar modelos 0 km e de coleção (mais de 30 anos de uso)
Como calculo os impostos?
Vá ao site http://www4.receita.fazenda.gov.br/simulador/.