Sede das operações europeias da Fiat continuará na Itália, onde o Panda é produzido

O FCA, conglomerado automotivo que surgiu após a compra da Chrysler pela Fiat, tem uma composição bem singular. Sua sede fica em Londres, seu principal mercado de ações é em Nova York e a sede das operações europeias da Fiat permanecem em Turim, na Itália.

Agora o Fiat Chrysler Automobiles, liderado pelo CEO Sergio Marchionne, preparou uma meta arrojada para atingir até 2018: aumentar as vendas do grupo em 60% para um volume de 7 milhões de veículos/ano e elevar o lucro operacional para algo em torno de 9 bilhões de euros.

Atualmente o FCA é composto por 9 marcas (Alfa Romeo, Chrysler, Dodge, Ferrari, Fiat, Fiat Professional, Maserati, Jeep e Ram), das quais Marchionne alerta que não pensa em abrir mão uma vez que, na opinião do executivo, elas são viáveis se o grupo atingir os números esperados.

Alguns analistas ouvidos pelo Automotive News Europe, contudo, discordam do CEO. “Se não fosse pelo Brasil, onde ela é líder, o FCA poderia simplesmente acabar com a marca Fiat”, declarou Phillippe Houchois, analista do banco suíço UBS. Já Arndt Ellinghorst, da consultoria inglesa International Strategy & Investment, aposta “na Dodge ou Chrysler, mas não na Dodge e Chrysler”.

“Agora nós temos marcas no mercado que não estão ‘batendo cabeça’. Também lembro que já eliminamos as marcas Lancia e SRT”, rebate Marchionne.

Alfa Romeo de volta aos EUA

Uma grande aspiração de Marchionne começa a se tornar realidade. A Alfa Romeo anunciou que já conta com 86 concessionárias previstas para os EUA e Canadá, sendo a maioria concentrada nos Estados da Califórnia, Texas e Flórida.

Ainda segundo a fabricante, das 82 concessões iniciais para os EUA, 79 foram dadas para concessionários Fiat. A Alfa Romeo, contudo, oferecerá somente o esportivo 4C, uma vez que a importação do MiTo e do Giulietta não estão previstos inicialmente para o país. 

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