Quase ao mesmo tempo em que deixou de vender o Sonata no Brasil, sufocado pelos irmãos Elantra e Azera, a Hyundai apresentou na Coreia do Sul a nova geração do Sonata.
Com desenho totalmente renovado, ele ficou mais parecido com o irmão maior Genesis e está mais sóbrio do que a geração anterior.
Um tema recorrente é o hexágono. A forma está na grade, nas linhas do console central e nas saídas de escape. A cabine ficou mais reta e horizontal e, na traseira, as lanternas diminuíram de tamanho, com novo formato do conjunto de luzes e da tampa do porta-malas, que curiosamente, ficou semelhante ao de modelos da Kia, empresa do mesmo grupo.
Em tecnologia, o Sonata também evoluiu em relação ao antecessor. Agora, ele tem alertas que avisam se há algum carro no chamado ponto cego e de mudança involuntária de faixa e ganhou seis airbags. Quando cruza com outro veículo em sentido contrário, os faróis se abaixam automaticamente.
Nas medidas, o Sonata cresceu em comprimento (de 4,82 para 4,86 m), largura (de 1,84 para 1,87 m) e entre-eixos (de 2,79 para 2,81 m). Estão disponíveis três opções de motores: 2.0 de 151 ou 168 cv e 2.4, de 193 cv. Resta saber se a Hyundai pensa em trazer de volta o modelo ao país. Com tantas novidades, o preço pode ser um fator proibitivo.
