Modelo 2023 da Jeep começa a ser vendido no Brasil. Inicialmente são 150 unidades, número que o torna exclusivo
A marca que é sinônimo da tração 4×4 escolheu o asfalto da maior cidade do Brasil, São Paulo, no Museu do Futebol, em frente ao estádio do Pacaembu, para anunciar a chegada do novo Jeep Grand Cherokee 4xe híbrido plug-in, modelo que concorre com Volvo XC90 (R$ 554 mil), BMW X5 (R$ 689 mil) e Land Rover Discovery (R$ 750 mil).
Guia de Compra Jeep Grand Cherokee
Apesar de os concorrentes de peso, o Jeep consegue preservar características que o fizeram famoso e, ao mesmo tempo, entregar tecnologia de ponta. Everton Kurdejak, Vice-Presidente Sênior de Operações Comerciais da Jeep no Brasil, explica que: “O Grand Cherokee é um ícone global e trazer aos clientes brasileiros a quinta geração desse modelo é muito emblemático! O mercado brasileiro é muito importante para a Jeep e temos produtos com muita tecnologia embarcada em nossa gama. O Grand Cherokee 4xe chega para enriquecer ainda mais a nossa oferta por aqui, com tecnologias e sistemas off-road que só ele tem no seu segmento e, para completar, ainda é um híbrido.”
Mesmo ao escolher um cenário famoso pelo futebol, a habilidade para encarar todo tipo de terreno não ficou de fora. O sistema Quadra-Trac II mostra as garras com apoio de sensores que identificam quando os pneus perdem a aderência, e por meio de uma caixa de transferência ativa direciona até 100% do torque para o eixo com maior demanda.
Com cinco modos de condução, Auto, Sport, Snow, Mud/Sand e Rock, o Jeep conta com calibrações eletrônicas que determinam a divisão de torque 4×4, frenagem, controle de aceleração, mudança de transmissão, controle de tração, controle de estabilidade, entre outros.
No modo Auto, por exemplo, o carro analisa continuamente dados como velocidade, inclinação e aderência para entregar a melhor performance. Já o modo Snow (neve) o sistema fica alinhado para encarar pisos muito escorregadios, enquanto no Sand/Mud (areia/lama), pronto para encarar trilhas. No Sport, “acordado” para toda a potência e no Rock, pronto para subir paredes de pedras.
O Jeep Grand Cherokee 4xe híbrido plug-in tem 4,91 metros de comprimento, 2,15 m de largura e 1,8 m de altura. As rodas de liga leve são de 20” e o ângulo de entrada é de 25,7°, enquanto o de saída é de 26,6°. A altura mínima do solo é de 214 mm. O motor térmico é de 2,0 litros de quatro cilindros. Ele associado a dois motores elétricos de alta tensão garantem 380 cv e 65 kgfm e uma aceleração de 0 a 100 km/h em 6,3 segundos.
O Jeep Grand Cherokee 4xe híbrido plug-in tem 4,91 metros de comprimento, 2,15 m de largura e 1,8 m de altura. As rodas de liga leve são de 20” e o ângulo de entrada é de 25,7°, enquanto o de saída é de 26,6°. A altura mínima do solo é de 214 mm. O motor térmico é de 2,0 litros de quatro cilindros. Ele associado a dois motores elétricos de alta tensão garantem 380 cv e 65 kgfm e uma aceleração de 0 a 100 km/h em 6,3 segundos.
O funcionamento dos motores é gerenciado de forma totalmente automática por uma central. O motor térmico é gerenciado em modo híbrido com os motores elétricos (PF1 e PF2) segundo o modo de condução selecionado e a demanda de torque e potência. O motor elétrico (PF1) tem a função de recarregar a bateria de alta tensão e trabalhar como um auxiliador do motor térmico. Desta forma, atua fazendo a gestão de energia e na propulsão elétrica combinada com o motor térmico. Já o segundo propulsor elétrico (P2), acoplado ao câmbio automático, pode recarregar a bateria ou fornecer torque e motricidade ao Grand Cherokee 4xe, o que permite a disponibilidade 4×4 permanentemente em todos os modos de condução.
A bateria que abastece o sistema elétrico é feita de íons de lítio, conta com refrigeração independente e possui 400 Volts de tensão e capacidade de 17,3 kWh. Ela garante 29 km de autonomia 100% elétrica pelo ciclo do Inmetro e pode ser totalmente carregada em duas horas e meia – para isso, basta que a recarga seja feita em tomada de 220 v com carregador Jeep Nível 2. Pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV), o Jeep obteve a classificação “A”, com consumo de 19,3 km/l equivalente, tanto em uso urbano quanto em rodovia.
Para que o consumidor consiga chegar aos números satisfatórios conforme a necessidade, há um sistema de seleção, além do modo do câmbio de 8 velocidades: Hybrid (motor turbo e elétrico trabalhando em conjunto), Electric (usa toda a carga da bateria) e E-Save (prioriza o nível máximo da bateria de alta tensão).
A possibilidade de recarregar o veículo em casa é outro diferencial, pois o proprietário pode usar carregador doméstico portátil incluso no modelo e conectado a uma tomada de 110V/220V de três pinos aterrada.
A lista de série é ampla, e inclui itens como partida remota do motor, banco elétrico para o motorista e passageiro com oito direções de ajuste e memória para o do motorista, bancos com acabamento premium, vidros acústicos, aquecimento para os assentos dianteiros e traseiros e resfriamento para os dianteiros, aquecimento de volante, ar condicionado digital de duas zonas, freio de estacionamento eletrônico, abertura do carro e partida do motor por chave presencial, retrovisor interno eletrocrômico e digital, retrovisores elétricos com memória, porta-malas elétrico, entre outros. O som tem assinatura Alpine e conta com 8 alto-falantes e um subwoofer, amplificador de 506 Watts e cancelamento ativo de ruído.
O interior tem multimídia touchscreen de 10.1” com navegação embarcada, conexão com múltiplos smartphones e tela frontal para o passageiro. Tudo com Apple Carplay e Android Auto sem a necessidade de fios.
O painel também é digital e auxiliado pelo Head-Up Display. Além das quatro telas integradas, o modelo também conta com o retrovisor interno digital, que pode ser ativado pelo motorista para manobras e no uso diário quando há pessoas no banco traseiro. Para completar, há carregador por indução para smartphones, posicionado no console central. Além disso, o modelo conta também com 4 entradas USB e 4 USBC, sendo 2 de cada no console dianteiro e 2 na segunda fileira.
A oferta de equipamentos de segurança do Jeep está alinhada com os veículos globais. ADAS de nível 2. Há frenagem autônoma de emergência para pedestres, ciclistas e veículos, monitoramento de mudança de faixa, controle adaptativo a fim de manter uma distância segura (pré-selecionada) do veículo à frente, detector de pontos cegos, assistência de colisão em cruzamentos com alerta sonoros e câmeras 360 graus. O modelo também conta com farol com sensor para detectar a luminosidade de veículos na direção contrária, controles de descida e de subida (HDC e HSA) e 8 airbags.
Comprar ou não comprar? Eis a questão: O SUV traz história e DNA 4×4. Só que dessa vez ele chega com uma eletrônica embarcada de causar inveja em qualquer dono de todo terreno menos gourmetizado. Exclusivo por ter poucas unidades, o carro vale o desfile, porém peca em detalhes. O vidro dos passageiros traseiros não se fecham, ou se abrem, com apenas um toque, com isso, é necessário ficar segurando o botão. Algo simples, mas que não pode ser deixado de lado em uma SUV de mais de meio milhão. Outro detalhe que deixou a desejar foi a adaptação do estepe no porta-malas, ocupando volume do compartimento de carga e usando um material simples para encaixar o pneu. Por fim, se você gosta de manter a raiz 4×4 e, ao mesmo tempo, pagar de amigo do meio ambiente, essa talvez seja uma boa solução. Carro gostoso de guiar na cidade e prático para o dia a dia, muito além de qualquer trambolhão que você não consegue nem estacionar na porta da churrascaria. Um legítimo americano, curvando-se ao futuro do planeta.