A Toyota apresentou nesta quinta-feira (21) a oitava geração da picape Hilux. A dianteira do modelo ficou mais parecida com a do principal carro da marca japonesa, o sedã Corolla, como se nota nos faróis em formato de lâmina e na invasão deles por parte da grade frontal.
A renovação da Hilux (que deve se estender ao SUV SW4) acontece primeiro para os mercados de Tailândia e Austrália, em que o volante é posicionado no lado direito da cabine. A previsão é que chegue às lojas locais em outubro. Para o mercado brasileiro, a fabricação da picape média é feita na Argentina. Não há previsão de quando ela será renovada também por aqui.
Na Austrália, são oferecidas quatro opções de motor na nova Hilux: 2.7 (quatro cilindros) e 4.0 (V6), ambos a gasolina; e 2.4 e 2.8 (quatro cilindros), turbodiesel. Estes dois últimos são inéditos.
As informações divulgadas pela Toyota deixam claro que a intenção é combinar robustez, motores de resposta forte e um interior mais aparentado aos carros de passeio. A nota curiosa é que o redesenho da cabine da Hilux ficou a cargo de Hiroki Nakajima, o engenheiro que cirou o supercompacto iQ.
Nakajima-san (como é chamado no material de imprensa) aproveitou a expertise em espaços pequenos para otimizar o habitáculo da picape. Exemplo: os bancos possuem estrutura mais fina, liberando área horizontal para as pernas. O refinamento em direção ao “padrão automóvel” é explicitado no isolamento acústico extra para as Hilux a diesel, cujo propulsor é mais ruidoso. Dependendo da versão, há o oferecimento de infotainment no painel frontal e LEDs no conjunto óptico.
Como é usual nesse tipo de veículo, há várias combinações de cabine (simples, estendida, dupla), de tração (4×2 ou 4×4), de motores (quatro, como dissemos) e transmissões. Mas o catálogo para o Brasil, quando finalmente houver a renovação da Hilux, não deve ser o mesmo que os de mercados do Pacífico e outras regiões.