Dois flagras da Volkswagen próximos a Campos do Jordão/SP mostram que a fabricante alemã está trabalhando freneticamente para reformular sua linha de alta gama no Brasil. E uma das novidades vai deixar os órfãos do antigo Jetta Highline TSI muito felizes: é o novo Jetta GLi, versão mais potente do sedã médio e que traz o mesmo motor do atual Golf GTI: 2.0 turbo de 230 cv de potência e 35,6 kgfm de torque.
VW Jetta GLi: Visual mais agressivo e motor de Golf GTI
Nos Estados Unidos, onde foi apresentado oficialmente mês passado, há a opção de câmbio manual de seis marchas, mas é mais provável que a VW ofereça por aqui o câmbio DSG de dupla embreagem com sete marchas. As rodas da unidade fotografada são as mesmas do modelo americano e, como é possível ver pelo registro, agora há duas saídas de escape de verdade na traseira.
Já o outro modelo flagrado é o Golf GTE, híbrido plug-in (pode ser recarregado na tomada) confirmado para o mercado brasileiro durante o Salão do Automóvel de São Paulo em novembro passado. Importado, o hatch combina motor 1.4 TSI de 150 cv a um motor elétrico de 102 cv.
O sistema trabalha com potência máxima de 204 cv, o que leva o hatch de zero a 100 km/h em 7s6 e velocidade final de 222 km/h. Não bastasse, a Volkswagen afirma que o modelo no modo de condução mais econômico pode atingir consumo mínimo de 1,6 litro de gasolina em percurso de 100 km. Seu armazenamento elétrico permite autonomia de até 50 km sem gastar qualquer mililitro de combustível.
Poder carregar na tomada é uma boa alternativa, quando você tem um comportamento de tráfego que nem sempre permite o auto carregamento. Eu tenho um Volvo híbrido e quando a auto recarga não é suficiente para carregar a bateria toda, a tomada conclui a recarga quando encosto na garagem. É rápido e barato. Já não é mais concebível a fabricação de carros zero km desconsiderando a nova matriz energética.
Golf agora só importado.
No Brasil nao será mais produzido.
Pelo fato do Golf GTE ser um híbrido plug-in, além da tomada, sua bateria é recarregada também pelo motor a combustão e pelos freios. Mas, sim, a falta de postos de recarga rápida mesmo nos grandes centros é um empecilho e tanto para a popularização dos carros 100% elétricos.
Acordaram para o real. Mas essa de carregar em tomadas é fria. Mandei uma proposta pra volks sobre o passat cai ai como uma luva. Mesmo assim é louvável, o dificil é achar onde abastecer com energia, pois cem por cento dos nossos postos não tem tomadas para carregamento.