Quatro leitores da Revista CARRO e do site CARRO ONLINE foram pilotos de teste por um dia, abrindo mão de suas atividades típicas de um sábado ensolarado. A missão deles foi testar os Honda Accord V6 e 2.4. Ao longo de um trajeto de aproximadamente 200 km — ida e volta de São Paulo a Itu — eles se revezaram na direção para dar um parecer sobre os dois modelos.
Todos tinha uma qualidade em comum: são apaixonados por carros. O engenheiro mecânico Jonathan Fernandes trabalha na Komatsu, fábrica de tratores, e é filho de taxista. Aos 32 anos, sua vida gira em torno de motores, modelos de carro e muita curiosidade e dedicação a respeito das tecnologias que vêm sendo implantadas progressivamente nos carros de passeio.
Suas impressões sobre o Honda V6 foram ótimas: “O câmbio automático é excelente e a suspensão permite fazer as curvas com toda a segurança, sem correr o risco de sair de lado”.
Já Marcos Caputo, contador de 51 anos, e colecionador de carros antigos, observou principalmente o conforto dos modelos. “Os bancos são ótimos e isso é importante para mim, porque sou gordinho”, disse ele, no alto dos seus 128 kg. Também ficou impressionado com o silêncio do carro, embora goste de ouvir o ronco do motor. Mas reclamou a ausência de um GPS, que considera fundamental para suas andanças pela cidade.
Essa foi também a única restrição de Nicola Carrieri, 49 anos, profissional de TI. Em compensação, fez muitos elogios ao design e recursos dos carros, como “o painel, o grafismo, a conexão do celular via bluetooth e os vários ajustes eletrônicos dos bancos”. Ressaltou ainda a economia de combustível mesmo com o ar-condicionado ligado. Ao volante, chegou a fazer 12 km/l, segundo o marcador em tempo real situado no painel.
O conforto e desempenho do Honda Accord fizeram Lucas Barboza de Oliveira, designer de 26 anos, dirigir sorrindo. Apaixonado por sedãs, ele revela ter um gosto mais conservador por carros. “Minha namorada diz que eu sou um velho feito às pressas”, brinca. Oliveira gosta de conforto, linhas sóbrias, segurança, bom desempenho e estabilidade.
Elogiou o espaço dos bancos traseiros e o ar-condicionado, que oferece controle de duas zonas separadas, e a partida, feita por botão e não com chave. “Para mim, carro está ligado a lazer. Só uso para ir ao shopping ou viajar”.
Apesar de perfis diferentes, os quatro motoristas concluíram que ambos os modelos do Honda Accord são adequados ao tipo de uso urbano que esperam de um carro, ainda que tenham feito pequenas considerações aos modelos. A mais importante delas pôde ser resumida pela declaração de Jonathan Fernandes: “O maior defeito do carro é não ser meu”.
Ao longo do mês de maio, CARRO ONLINE e a página da revista CARRO no Facebook (www.facebook.com/revistacarro) publicarão mais textos com os personagens, fotos, curiosidades, teasers e um vídeo completo de como foi a viagem dos quatro pilotos de teste por um dia. Acompanhe!
