É curioso ver como alguns consumidores brasileiros compram picapes 4×4 apenas para desfilar na cidade. É como comprar um celular com tecnologia 4G e não assinar o pacote de internet na operadora: você não usa tudo o que a máquina tem para oferecer. Mas esse não é o caso de Aluízio Farias, diretor do Centro Equestre de São Bernardo do Campo (CESB).
Diferentemente da maioria dos consumidores de picapes, Farias utiliza a sua Ford Ranger não só para se divertir e se locomover com a família, mas também no árduo no cotidiano da hípica. Por isso, decidimos levar a Mitsubishi L200 Triton HPE, movida a diesel e com motor 3.2 de 180 cv e 38 mkgf de torque, com câmbio automático e opção da tração 4×4, para que o administrador do Centro Equestre nos dissesse se ela suporta os desafios que surgem na hípica. E, pelo visto, Farias ficou bem surpreso.
“Utilizo meu carro no dia a dia aqui no CESB”, afirma o diretor. Além de carregar o carro nas compras para abastecer o estabelecimento, Farias transporta feno para diferentes pontos da hípica. Ele conta que é bom ter um carro mais potente e com maior capacidade de carga para o trabalho: “Você acaba se acostumando com um veículo com mais força”, comenta.
O diretor aproveitou para testar a tração 4×4 em um terreno arenoso e íngreme. E aprovou: “Por conta da tração 4×4, ela encarou muito bem uma subida de aproximadamente 45° e utilizada por jipeiros, comentou.
Outro item que chamou a atenção foi o câmbio automático com a opção de escolher a marcha manualmente. Para ele, “ao encarar uma descida, é bem mais tranquilo engatar a segunda marcha e deixar o carro seguir. Na descida na qual passamos com a L200 foi tudo bem tranquilo, nem cheguei a usar o freio. O veículo ficou bem estabilizado, controlado”, avalia.
E graças à nova suspensão, denominada SDS (Sport Dynamic Suspension), a L200 transmite conforto e segurança, mesmo quando está com a caçamba vazia. A caçamba de 770 litros, que suporta até 1.095 kg de carga, foi ideal para transportar feno e para planar a pista onde ocorrem as aulas de equitação.
Para isso, o administrador prende uma placa de ferro de 80 kg na parte de trás da picape a arrasta pelo terreno. Assim, a areia fica lisa para que não causar nenhum problemas aos cavalos. “Na verdade, fazemos esse trabalho com trator. Mas como essa picape tem tração 4×4, fica mais fácil utilizá-la para esse serviço”, resume Aluizio Farias.
Depois de quase um dia com a picape, o diretor do CESB deu seu veredicto: “Fiquei impressionado. A picape tem cabine de veículo de passeio, bastante confortável e espaçosa. Além disso, é objetiva, funcional. O câmbio automático de cinco marchas impressiona por não dar trancos e a direção hidráulica é muito boa e leve. Na pista da hípica, superou as expectativas. Foi 100%”.
