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Câmbio CVT estreia em conjunto com novo motor 1.6 somente a gasolina

A JAC lança nesta segunda-feira (16), em Itu (SP), a aguardada versão com câmbio automático CVT do T40, modelo mais vendido da marca no Brasil. A transmissão estreia em conjunto com um novo motor 1.6, em versão única, por R$ 69.990. A chegada às concessionárias acontece até o fim deste mês.

O novo motor será oferecido exclusivamente com o câmbio CVT. Movido somente a gasolina (o flex está nos planos da marca para o próximo ano), o novo 1.6 possui duplo comando variável de válvulas e gera 138 cv a 6.000 rpm e 17,1 kgfm a 4.000 rpm – aumento de 11 cv e 1,4 kgfm em relação ao 1.5 flex, que continua em linha nas versões com câmbio manual de cinco marchas.

Motor 1.6 gera 11 cv e 1,4 kgfm a mais em relação ao 1.5 flex

Em relação às demais configurações, o T40 CVT estreia diversos itens exclusivos, como bancos em couro, novo quadro de instrumentos, sistema start-stop, sensores de estacionamento na dianteira (em adição aos traseiros e à câmera de ré) e integração do ar-condicionado com a central multimídia (mostra informações de temperatura e intensidade da ventilação).

A expectativa da JAC é que a nova versão corresponda a 75% dos emplacamentos do modelo a partir de agora. “Dos 600 T40 que pretendemos emplacar por mês em 2018, 450 serão com câmbio CVT”, explica o presidente do Grupo SHC e da JAC Motors Brasil, Sergio Habib.

Bancos de couro e painel de instrumentos também são novidade

Impressões ao dirigir
Ao assumir o volante, ainda com o motor desligado, chamam a atenção duas mudanças na cabine: o quadro de instrumentos com novo layout, de mais prática visualização, e os bancos em couro, de espuma mais firme. A posição de guiar é melhor na comparação com o Caoa Chery Tiggo 2, que tem porte e preço bastante semelhante (mas somente câmbio manual).

Quadro de instrumentos tem melhor leitura

O novo motor 1.6 entrega boa oferta de torque em baixas rotações – ainda que a força máxima apareça a 4.000 rpm. Na estrada, com três jornalistas a bordo e ar-condicionado ligado, impressiona a disposição do motor em retomadas e nas acelerações com o pé embaixo, como em saídas de pedágios.

Nessas situações, como é típico deste tipo de câmbio, o CVT trava as rotações na faixa máxima de potência (6.000 rpm) e assim permanece até que o motorista alivie a pressão no acelerador.

Andando de forma mais moderada, o câmbio mantém as rotações mais baixas que na comparação com o T40 1.5 manual. A 120 km/h, o novo 1.6 CVT gira a boas 2.900 rpm. E o conforto acústico na cabine é bom, com pouca intrusão de ruídos do motor ou aerodinâmicos.

Câmbio CVT mantém o motor em boas faixas de rpm

A suspensão trabalha bem na absorção de irregularidades do solo, mas deixa a carroceria rolar além do desejável em curvas. Também decepciona o acerto impreciso da direção com assistência elétrica, que exige leves correções a todo momento em rodovias.

Opção de pintura bitom continua na versão 1.6 CVT

Ainda assim, o T40 CVT chega com pacote bastante completo de equipamentos e desempenho convincente do conjunto motor e câmbio. Para quem procura a conveniência da transmissão automática na faixa de R$ 60 mil e R$ 70 mil dos hatches compactos de visual aventureiro e SUVs de entrada, o novo JAC é uma boa opção a ser considerada.

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