A JAC já apresentou para a imprensa especializada o novo SUV que chegará até o fim do primeiro semestre de 2015, o T5. A novidade contará com o mesmo motor 1.5 16V VVT Jet Flex, também oferecido no hatch J3 S, que tem 127 cv com etanol e 125 cv com gasolina. Segundo a montadora, o carro ainda terá de passar por testes e todo o processo de homologação antes de ser oferecido nas lojas.
Mas nós pudemos andar nos modelos automático e manual do T5. O SUV surpreende positivamente em quase todos os aspectos. A posição de dirigir é boa, tudo fica ao alcance do motorista e o design agrada bastante. O volante tem boa empunhadura, mas os engates do câmbio manual são longos, imprecisos e ruidosos. A tela de 7” no centro do painel ainda estava em chinês, mas já demonstra que a JAC está mirando a conquista de clientes das concorrentes.
O T5 tem 4,32 m de comprimento e 2,56 m de entre-eixos. A visibilidade pelo retrovisor interno é ruim devido ao pequeno vidro traseiro da tampa do porta-malas. O motor 1.5 caiu bem ao T5, mas somente quando acoplado ao câmbio manual de 5 velocidades. Vale destacar que o modelo avaliado por nós contava com três adultos, massem bagagem.
Com o primeiro câmbio automático CVT da JAC, que será lançado justamente no T5, o carro não transmitiu o mesmo desempenho em comparação com o manual. Talvez por falta de uma calibração mais adequada, notamos que apesar do motor atingir rotações elevadas, o SUV não rodava com a desenvoltura esperada.
O conjunto da carroceria mostrou-se rígido, sendo que a suspensão controla com competência as oscilações laterais. O pedal do acelerador continua muito mole, uma característica de outros modelos da marca, passando uma sensação de fragilidade.
Ainda faltam alguns meses para o lançamento do T5. Até lá a JAC terá tempo resolver todos esses problemas e realizar um melhor ajuste para seu câmbio CVT.