ZF Superbanner - 13.08-13.11

A General Motors vem afirmando que 2017 será “o ano dos SUVs” no Brasil. Parte dessa promessa está sendo cumprida com o lançamento no país do novo Chevrolet Tracker, com visual repaginado e motor turbo.

A outra parte deve ser quitada com o inédito Chevrolet Equinox, provavelmente no segundo semestre. Executivos da GM não confirmam essa informação, mas tampouco a desmentem.

Vídeo do lançamento do Equinox nos EUA:

MAIS SOBRE DETROIT
Traverse é estrela da Chevrolet em Detroit
Tiguan de 7 lugares estreia nos EUA; já guiamos
Mercedes GLA muda e versão AMG tem 380 cv
Salão de Detroit abre com temperatura baixa na 2ª
Stinger é inédito Gran Turismo de 370 cv da Kia
Audi revela conceito Q8, futuro rival do BMW X6
Mercedes lança GT C em Detroit, com 557 cv

O modelo de porte médio (4,65 metros) ocuparia o espaço de mercado entre o próprio Tracker e a TrailBlazer, provavelmente encerrando a importação do envelhecido Captiva, produzido no México. Vale lembrar que a GM do Brasil considera a Spin Activ como seu SUV de entrada.

Uma das vantagens do Equinox é que ele divide plataforma com o Cruze, cuja fabricação para o mercado brasileiro acontece na Argentina. Nesse sentido, seria praticamente um carro “nacional”.

O Equinox ficaria posicionado entre Tracker e TrailBlazer
Extremamente bem-sucedido aqui nos Estados Unidos, onde é o segundo modelo mais vendido da Chevrolet (atrás apenas da picape Silverado), o Equinox oferece uma gama de motores indisponível no Brasil: 1.5 turbo, 2.0 turbo (ambos a gasolina, sendo que o segundo acoplado a um inédito câmbio automático de nove marchas) e um 1.6 turbodiesel.

No Brasil, seria rival de modelos como Hyundai ix35 e New Tucson, Honda CR-V e Ford Edge. O preço inicial deve ficar acima dos R$ 110 mil. Nos EUA, parte de US$ 24.475.

RODANDO DE TRACKER
Para sublinhar a ideia de que 2017 será seu ano de SUVs no Brasil, a GM organizou um test-drive do novo Tracker aqui em Detroit, alguns dias antes do início do salão automotivo da cidade — o primeiro da temporada global de eventos do setor.

Dianteira do Tracker foi alinhada à gama global da Chevrolet
Os carros disponibilizados eram dotados de motor 1.4 turbo a gasolina e câmbio automático de seis marchas — mesmo conjunto do novo Cruze, com a diferença de que, no Brasil, houve adaptação para rodar com 100% de etanol.

A evolução do Tracker (que aqui nos EUA é vendido como Trax) é notável não apenas no exterior, que ficou alinhado à identidade visual da Chevrolet já adotada pelo citado Cruze e, no Brasil, também pelo Cobalt e até pelo Prisma.

A cabine é muito interessante. O painel frontal é relativamente baixo (o que aumenta a área envidraçada) e instrumentos e controles são pequenos, o que aumenta a sensação de espaço interno (que, de resto, é bom para quatro pessoas).

O trem-de-força trabalha com harmonia, aproveitando os 90% do torque disponíveis em baixa rotação (são 24,5 kgfm com etanol, e potência de 153 cv).

Traseira do novo Tracker praticamente não mudou
O nível de equipamentos é bom já a partir da versão de entrada, a LT, que custa R$ 79.990. Por esse valor, o Tracker oferece sistema start/stop, direção elétrica, infotainment MyLink com espelhamento de smartphones Android e Apple, luz de condução diurna, volante multifuncional (incluindo controle de cruzeiro), rodas de liga aro 16 e rack de teto, entre outros itens.

A versão topo é a LTZ, que custa R$ 89.990 (R$ 10 mil a mais), acrescenta itens de conforto como abertura das portas por aproximação, partida por botão, ajuste lombar elétrico para o motorista e teto solar. No quesito segurança, há câmera de ré, alerta de ponto cego no retrovisor e iluminação dianteira em LED. Por mais R$ 3 mil, o Tracker LTZ virá com airbags laterais e de cortina.

OS ADVERSÁRIOS
Na apresentação à imprensa, a GM citou como principais rivais do novo Tracker o Honda HR-V, o Jeep Renegade e o Hyundai Creta, sempre levando em conta a versão mais completa de cada um. Todos custam mais caro que o Chevrolet, mas este é o único que não dispõe de controle de tração e de estabilidade — nem como opcional. Uma falha grave, mas que poucos consumidores notarão.

A previsão da GM é emplacar cerca de 1.400 unidades do Tracker por mês no Brasil. A fabricação do modelo — inclusive do vendido nos EUA — acontece no México.

Viagem a convite da General Motors

Share This