Marca anunciou acordos de cooperação técnica com a UFSC, UFSM e Unicamp
Assim como a BYD, que recentemente anunciou motores híbridos flex no Brasil, a GAC informou que vai investir R$ 120 milhões na produção de veículos eletrificados com sistema flex no país. Para isso, a marca anunciou acordos de cooperação técnica com universidades federais de Santa Catarina (UFSC), Santa Maria (UFSM) e Estadual de Campinas (Unicamp). Além desse aporte financeiro, a montadora chinesa investirá R$ 5,8 bilhões nos próximos cinco anos no mercado brasileiro.
Em nota, a GAC disse: “O objetivo da montadora é ser a primeira fabricante chinesa a ter, no Brasil, uma linha de produção completa e um centro de pesquisa e desenvolvimento no Brasil, produzindo carros à combustão, híbridos e elétricos, assim como é na China”. Vale lembrar que a GAC é a quinta maior fabricante de automóveis do mercado chinês e com uma produção de 2,52 milhões de carros apenas em 2023.
Em relação à parceria com as universidades, a GAC informou que elas vão coordenar projetos de ensino, pesquisa e extensão com incentivos técnicos e financeiros da empresa. Ademais, irão incluir a promoção de estágios para estudantes e profissionais brasileiros e chineses. O acordo de cooperação entre a companhia e as universidades será de cinco anos com a possibilidade de renovação.
Com isso, a UFSC, UFSM e Unicamp irão atuar nas áreas de veículos, motores, autopeças, componentes e materiais. O comunicado à imprensa ainda ressalta: “O principal objetivo é a produção local de motores flex e híbridos-flex para os carros que a GAC passará a vender e futuramente produzir no Brasil a partir de 2025, a fim de atender aos padrões de eficiência energética e sustentabilidade ambiental exigidos pelo mercado brasileiro”.
O centro de pesquisa e desenvolvimento da GAC na China já teve mais de R$ 25 bilhões de investimentos e conta com 5 mil especialistas de 15 países e regiões. Alex Zhou, CEO da GAC Brasil ainda destacou: “Estamos renovando aqui o nosso compromisso com a inovação responsável no Brasil. Juntos, vamos desenvolver novas tecnologias que poderão ser aplicadas em escala industrial, promovendo a competitividade global do mercado automotivo brasileiro”.