Modelo aposta em visual elevado, acabamento funcional e pacote de segurança, além de ser produzido em Betim, Minas Gerais
O Fiat Grande Panda deve ganhar protagonismo em 2026, ano em que a marca completa 50 anos de atuação no Brasil. Inclusive, o projeto “Panda Brasileiro” foi citado pelo CEO da Stellantis, Herlander Zola, durante encontro com jornalistas em São Paulo, alguns meses atrás. Sem revelar o nome do modelo, o executivo confirmou a chegada de um novo veículo compacto dentro de um pacote de 16 lançamentos da Stellantis previstos para o Brasil.
Com bom desempenho comercial na Europa, o Grande Panda está confirmado para o mercado brasileiro e deve servir como base para uma família de produtos e deve ser produzido em Betim, Minas Gerais. O plano inclui derivações como um SUV compacto, uma picape e um SUV cupê, ampliando a atuação da marca em diferentes segmentos.
No posicionamento de mercado, o Grande Panda não substitui modelos de forma imediata, uma vez que o Fiat Mobi permanece como opção de entrada, enquanto o novo compacto deve ocupar espaço acima, com proposta de crossover. O modelo poderá conviver inicialmente com Fiat Argo e Fiat Pulse, mas a estratégia de longo prazo indica reorganização da gama, com impacto também sobre o Fastback, que vai ganhar um novo visual no futuro. Há ainda a possibilidade de o nome comercial variar, incluindo denominações já conhecidas como Fiat Uno, dependendo da estratégia local.
Já olhamos de perto
Vale lembrar que a Revista Carro já teve contato com o modelo na Itália, onde o Grande Panda é oferecido com motor 1.2 turbo eletrificado e também em versão 100% elétrica. Para o Brasil, a proposta representa uma nova etapa da marca, sem vínculo técnico direto com Argo ou Pulse, com foco em substituir gradualmente esses produtos ao longo do ciclo de vida.
Ficha Técnica
Construído sobre a plataforma Smart Car, uma evolução da base CMP, o projeto adota conceito multienergia. As dimensões o colocam próximo do padrão de SUVs compactos: 3,99 m de comprimento, 2,54 m de entre-eixos, 1,58 m de altura e 1,76 m de largura. O porta-malas varia conforme a motorização, com 361 litros na versão elétrica e até 412 litros nas configurações a combustão e híbridas. Todavia, a Fiat ainda não confirmou as medidas para o Brasil.
O interior utiliza combinação de tecidos, materiais de fibras naturais e superfícies plásticas, com foco em isolamento acústico. Na Europa, o pacote de equipamentos inclui controle de cruzeiro adaptativo, frenagem automática de emergência, monitor de ponto cego e central multimídia com conectividade. Outro ponto técnico é a adoção de freios a disco nas rodas traseiras, solução pouco comum entre compactos da marca.
Em relação à motorização, o Grande Panda pode receber os motores 1.0 Firefly aspirado ou 1.3 Firefly. No topo da gama, está previsto o 1.0 turbo T200, com até 130 cv, sempre associado ao câmbio automático do tipo CVT.





