Compacto terá missões diferentes dependendo do mercado
Por Marcos Camargo Jr. Fotos: Fiat/Divulgação
O Grande Panda foi apresentado esta semana ao público na Europa semanas após ter sido flagrado gravando um vídeo pelas ruas da Itália. Com as linhas que remetem ao modelo original de 1980, o Panda é um subcompacto que marca uma “volta às origens” com grande responsabilidade na linha Fiat.
Isso porque o Panda irá suceder o modelo homônimo que visualmente é bem parecido com o nosso Uno, já fora de linha. Na Europa será o primeiro elétrico acessível da Fiat, em torno de 20 mil euros e, também, deverá ter motor 1.2 Puretech.
O desenho do Panda segue linhas marcadamente quadradas com dianteira reta com elevação no capô, laterais com a grafia estampada “panda” e lanternas quadradas mais destacadas.
O Fiat Grande Panda tem 3,99m de comprimento, exatamente o mesmo do Argo e o novo padrão de carros urbanos nessa plataforma em sua variação mais curta. A largura é de 1,76m de largura, 1,57m de altura e 361 litros de porta-malas.
Por dentro o painel mescla elementos vintage em dois ovais que parecem de bom gosto com cluster digital de 10” e multimídia de 10,2”. A inspiração das linhas vem do circuito de Lingotto, na Itália.
Inicialmente o Grande Panda será elétrico com motor de 113cv e rendimento de 320km com seus 44kwh de baterias, especificação semelhante à do e-C3. Certamente terá sistema de recarregamento de 100kw para recargas de 20 a 80% em 26 minutos.
Certamente no Brasil terá motor a gasolina ou flex usando em cada país a especificação disponível. Isso quer dizer que ele pode usar um motor 1.0 Firefly ou T200 1.0 turbo ambos já aplicados a esta plataforma. Aliás, essa plataforma modular irá dar origem aos carros que irão suceder a linha atual do Pulse e Fastback e do próprio Argo.