Pela primeira vez desde 1969 a Ferrari não é controlada pela Fiat. Na manhã desta terça-feira (5), 80% das ações da grife italiana, que pertenciam ao conglomerado hoje conhecido como Fiat-Chrysler Automobiles (FCA), foram disponibilizadas no mercado financeiro por meio da bolsa de valores da Itália (MTA, na sigla em italiano).

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A FCA já havia colocado 10% de suas ações da Ferrari à venda na bolsa de Nova York em outubro do ano passado, ao preço de US$ 52 cada papel. Atualmente, o valor da ação caiu para US$ 48. Na bolsa italiana, o preço de cada ação da Ferrari nesta terça é de 44,68 euros. 

Embora a FCA tenha deixado o controle da Ferrari, a família Agnelli, antiga dona da Fiat, mantém-se como sócia majoritária da companhia de Maranello, com 24% das ações. O filho de Enzo Ferrari, Piero, possui 10% das ações. As duas partes assinaram um acordo que previne qualquer empresa de adquirir a Ferrari de maneira hostil (ou seja, a família Agnelli será sempre a principal sócia). 

O motivo para a FCA tirar a superesportiva de sua lista de marcas é puramente econômico: para colocar em prática o plano de expansão do portfólio e volume da Ferrari, seria preciso arrecadar fundos por meio da venda de ações.

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