Fundamentais para a dirigibilidade e segurança do veículo, os pneus nem sempre recebem o cuidado que merecem
Além de garantir a estabilidade e segurança do veículo, os pneus são peça chave na hora de economizar combustível. Algumas dicas são importantíssimas para fazer com que o pneu dure o recomendado e, talvez a mais simples delas, não recebe a devida importância dos motoristas: a calibragem, que deve ser feita com os pneus frios.
O ar a uma temperatura mais elevada tende a dilatar, aumentando a pressão interna, o que pode dar a falsa impressão de excessivamente cheios. Outro fato importante é que quando a pressão do pneu está baixa, ele tende a desgastar mais nas bordas. Quando a pressão está alta, desgasta mais no centro e, em dias de chuva, corre-se um risco maior de aquaplanagem, visto que seu ponto de contato com o solo está reduzido.
Algumas montadoras recomendam uma pressão única para todos os pneus, tanto para o carro cheio, quanto vazio, mas outras especificam valores diferentes para cada situação. Outra maneira de fazer os pneus durarem mais tempo é fazer uma revisão a cada dez mil quilômetros, incluindo o rodízio, levando em consideração a tração do carro e as características de cada pneu. O rodízio deve ser feito como recomenda o manual do proprietário e, caso este tenha uma seta indicando o sentido de rodagem, isso deve ser respeitado.
O balanceamento das rodas e o alinhamento da direção são outros itens imprescindíveis para a vida útil dos pneus. Devem ser conferidos preventivamente em cada revisão, ou feitos sempre que o volante estiver descentralizado, puxando para um dos lados, com ruídos/vibração nas rodas ou quando algum item da suspensão for substituído.
Mas ainda é preciso estar atento ao tipo de serviço que o veículo será submetido, pois alguns modelos permitem o ajuste de ângulos como o câmber e o cáster, enquanto outros não. No que diz respeito ao balanceamento, cuidado com os carros automáticos, os que possuem tração 4×4 integral (sempre acionada) e aqueles que têm diferencial autoblocante: o balanceamento local não é recomendado, pois pode danificar esses mecanismos.
É preciso também estar atendo as informações grafadas no pneu. Ali está tudo o que você precisa saber para aplicar o uso correto, como capacidade de carga, velocidade máxima, data de fabricação.
O primeiro conjunto de números dizem respeito às dimensões do pneu, por exemplo: 225/55R17 97W – 225 é a largura em milímetros do pneu; 55 é a porcentagem da largura que representa a altura; R significa que o pneu é do tipo radial e 17 o diâmetro do aro. O segundo conjunto, 97W, mostra o índice de carga e velocidade.
Neste caso, o pneu suporta 730 kg e é capaz de rodar a até 270 km/h. Por fi m, o último conjunto mostra a data de fabricação. 1207 significa que o produto foi fabricado na semana 12 de 2007.
Quando é a hora de trocar?
Muitas pessoas ficam em dúvida sobre quando é a hora certa para trocar os pneus, mas é simples avaliar: na banda de rodagem, há o indicador de desgaste TWI. Se a borracha já tiver atingido a marca ou tiver fissuras, é hora de trocar. Muitos fabricantes também recomendam a troca a cada 5 anos devido ao ressecamento da borracha. Outra situação comum é quando trocam-se as rodas originais do carro. Em casos assim é necessário consultar a tabela de convergência para manter a circunferência total do pneu + roda para manter às especificações originais.
O seu carro está comendo mais pneu na parte interna por causa da falta de geometria. Faça geometria que vai arrumar tudo. Atenção: não faça cambagem, essa regularem vem de fábrica e não altera-se.
Tem um Fox 1.0 aro 15, 175/70/15, comprei quatros pneus aro 15 só que e 175/65/15, sempre mantive alinhado e balanceado, estes pneus estão gastando mais rápido, principalmente na parte de dentro, será que devidode 70 por 65, o certo e usar o que vem de fábrica