A Mercedes-Benz apresentou neste final de semana o facelift do Classe A, além de alterações mecânicas que alçaram a versão A45 AMG à condição de hatch compacto mais potente da indústria.
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As alterações estéticas do novo Classe A são quase imperceptíveis. Apesar de a companhia defender que ele esteja mais próximo ao conceito revelado em 2011 (com uma frente em formato de “flecha”), as mudanças se restringiram ao parachoque frontal, com uma entrada de ar maior ao centro e nas extremidades, além da grade diamantada (que antes era exclusividade da versão A250 Sport).
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Mecanicamente, contudo, a linha tem novidades. Há uma nova versão 1.6, a A 160, que servirá como a nova opção de entrada da classe, cuja potência é de 103 cv. A versão A 250 Sport recebeu nova calibração e agora gera 221 cv, dez a mais que o predecessor.
Mas o destaque é a configuração mais nervosa do hatch, a A 45 AMG. O bloco 2.0 turbo também foi modificado e agora gera estrondosos 381 cv de potência (27 cv a mais que o anterior), que o torna o hatch compacto mais potente do mercado, após ultrapassar os 367 cv do concorrente Audi RS3.
De acordo com a fabricante, além da calibração do motor, a transmissão de dupla embreagem de sete velocidades teve suas relações encurtadas a partir da terceira marcha, contribuindo para que a aceleração de 0 a 100 km/h seja cumprida em 4s2 (antes, a marca era de 4s6). A versão também ganhou um novo aerofólio que, aliado às mudanças no spoiler frontal, ajuda a aumentar o downforce do modelo (isto é, deixá-lo mais “no chão” em velocidades mais altas).
Quanto às tecnologias, o Classe A agora conta com um assistente de atenção para o motorista (que previne distrações ao volante), além de atualizações no sistema anti-colisão. Toda a gama dispõe do novo launch control (que ajuda o carro a arrancar sem perder a tração) e a central multimídia agora é compatível com o sistema CarPlay da Apple e Mirror Link para smartphones Android.
