O Citroën C3, fabricado no Brasil, teve resultado “aceitável” nos testes de colisão do Programa de Avaliação de Carros Novos para América Latina e o Caribe (Latin NCAP). A entidade avalia a proteção oferecida pelo veículo aos ocupantes dianteiros e a ocupantes infantis do banco traseiro. O C3 obteve quatro estrelas no primeiro quesito e apenas duas no segundo. A avaliação é de zero a cinco estrelas.

De acordo com um comunicado emitido pelo Latin NCAP nesta quarta-feira 915), o C3 teve sua estrutura considerada “instável”, mas os airbags frontais proporcionaram proteção adequada ao passageiro adulto. O modelo nacional, sempre segundo a entidade, “contém menos especificações [de segurança] que sua versão básica europeia”.

Airbags laterais, sistema Isofix de fixação de cadeirinhas e interruptor para desativar o airbag do acompanhante são itens não oferecidos de série nas versões básicas para América Latina e o Caribe.

O Latin NCAP também avaliou nesta fase dois modelos que atualmente não são vendidos no Brasil: Seat Leon ST (station wagon) e Nissan Tiida (sedã), ambos comercializados no México.

O carro da subsidiária espanhola da Volkswagen obteve cinco estrelas nas duas avaliações (estrutura robusta e seis airbags ajudaram nessa conquista), igualando o feito que antes era exclusivo do Volkswagen Golf (que usa a mesma plataforma do Leon). Já o Tiida, bom de vendas entre os mexicanos, obteve zero estrela na proteção de ocupantes adultos nos bancos dianteiros e duas na de crianças no banco traseiro.

O resultado medíocre do carro da Nissan deve-se ao fato de que ele não possui nem sequer airbags frontais, hoje obrigatórios no Brasil. Segundo o Latin NCAP, a fabricante japonesa, que é gigante no México, comprometeu-se a dotar até as versões de entrada do Tiida com airbags e cintos com pré-tensionadores.

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