A Bugatti apresentou sua mais recente série especial, a Centodieci, criada para celebrar o aniversário de 110 anos da empresa. Daí o seu nome: Centodieci é cento e dez em italiano. O modelo presta homenagem ao superesportivo EB110, produzido na década de 1990, cujo nome vem do criador da marca, Ettore Bugatti, e do seu aniversário de 110 anos comemorado na época no lançamento. Porém, a novidade exibe um toque de modernidade que resultou no visual arrojado visto no carro.
“Com EB110, a Bugatti alcançou novamente o topo na indústria automotiva”, destaca Stephan Winkelmann, Presidente da Bugatti. “Estamos orgulhosos da história da marca e o EB110 tem um papel fundamental nela. Por isso estamos celebrando esta reinterpretação do modelo com o Centodieci”, completa.
O desenho do Centodieci é marcado pelo efeito tridimensional que busca não ser uma cópia do EB110. Segundo a empresa, o desafio foi recriar o estilo clássico para os tempos modernos, empregando algumas tecnologias de aerodinâmica vistas no Chiron, mas com um estética completamente diferente. O resultado são as grandes entradas de ar na dianteira que se alinham aos faróis afilados com luz diurna de LED integrada, sem esquecer a grade dianteira em forma de ferradura com o logo bem acima.
Na traseira, as lanternas que se estendem por todo a largura chamam a atenção, compostas por oito elementos, junto com o aerofólio e a tampa transparente, que permite ver o motor. Impossível não notar também as duas saídas duplas de escape que formam um conjunto estético harmonioso com os difusores de ar.
O motor é um 8.0 W16 que entrega 1.622 cv, um avanço em relação aos 1.521 cv do Chiron, indo de 0 a 100 km/h em 2,4 segundos e atingindo a velocidade máxima de 380 km/h. Comparado ao Chiron, aliás, o Centodieci é 20 kg mais leve, adotando inovações que incluem um limpador de para-brisa mais leve e com peças de fibra de carbono.
Mas se você tem dinheiro para isso e pensou em adquirir um exemplar para chamar de seu, a Bugatti produzirá somente 10 unidades do Centodieci. E todas já foram vendidas. A produção acontecerá em Molsheim, na França, com entrega prevista somente para daqui dois anos. O preço? Inicial de oito milhões de dólares, aproximadamente R$ 32 milhões.