A segunda geração do BMW Série 1 deu ao hatch alemão uma injeção de tecnologia, ao mesmo tempo em que o espaço interno, um de seus pontos fracos, ficou maior. O visual também estava longe de ser unanimidade. Era mais fácil encontrar críticos do desenho do antigo Série 1 do que um fã de seus enormes faróis.
Por conta disso, entusiastas mais abonados do modelo costumavam improvisar uma reestilização caseira, adaptando para-choques, faróis e outras partes do cupê Série 2 no hatch, o que resultava em um modelo mais harmonioso.
Esse, talvez, tenha sido o ponto de partida para a renovação do Série 1, que custa entre R$ 157.950 (20i Sport) e R$ 195.950 (25i). A atualização do modelo montado em Araquari (SC), não chegou à mecânica. O quatro-cilindros 2.0 turbo manteve os 184 cv enviados às rodas traseiras e o câmbio automático de oito marchas.
A lista de equipamentos teve poucas mudanças, com destaque para os faróis de LED da versão intermediária 20i Sport GP, de R$ 165.950. Além das luzes, o pacote adiciona navegador, ar-condicionado de duas zonas e bancos de couro. Borboletas no volante e sensor de ré, porém, não são oferecidos nem como opcionais.
A dinâmica do Série 1 nunca foi um de seus problemas, e segue acima da média no novo modelo. O motor 2.0 turbo tem respostas rápidas e entrega seus 184 cv e 27,5 kgfm de forma linear até as rotações mais altas.
No modo Sport e Sport+ o 120i fica mais arisco, mas não é um arrojo de esportividade. Para quem busca mais desempenho o melhor é optar pelo 125i de 218 cv ou o M135i de 326 cv.
Aqueles que viajam atrás têm mais conforto do que nos primeiros Série 1, mas o carro não acomoda um quinto ocupante em uma viagem muito longa, já que o túnel central é elevado e o teto, baixo. Outros defeitos que também persistem são a tela multimídia fixa no painel e o sistema Start-Stop que só funciona quando há pelo menos 30% de gasolina no tanque.