A BMW está comemorando seu centenário neste mês. Para celebrar o aniversário, a companhia bávara mostrou o conceito Vision Next 100, que serve como amostra de como os designers da marca visualização a mobilidade da BMW no futuro. Surpreendentemente, daqui a cem anos, nós ainda vamos poder dirigir os carros manualmente, segundo a previsão da empresa.
O Vision Next 100 não faz questão de esconder sua realidade futurista ainda muito distante. A começar pela carroceria que comporta a tecnologia batizada de “Alive Geometry”, ou geometria viva, que muda a forma do carro conforme a necessidade do motorista, que poderá escolher duas opções de condução: Boost e Ease.
A primeira permite que o condutor dirija o carro manualmente. Desta maneira, a cabine do veículo libera um volante (parecido com o formato de um F1) e o console central se projeta ao motorista para que ele possa controlar o carro. Já a segunda prepara o carro para a condução 100% autônoma, recolhendo por completo o volante e o painel. Enquanto isso, do lado de fora, a carroceria pode adotar outras formas que adaptam o veículo ao tipo de situação em que trafega, além de expandir o que seriam as rodas do carro para fora para contornar as curvas (já que ele não teria as rodas e pneus tradicionais).
Com uma habilidade “camaleoa” dessas, a arquitetura do conceito não poderia ser composta por aço. Na verdade, trata-se de uma mistura de fibra de carbono e plásticos.
Quanto ao trem-de-força, a BMW não divulgou nenhuma informação. Não sabemos se o Vision Next 100 ainda roda com alguma espécie de combustão (o que seria improvável) ou se é totalmente elétrico. O que se sabe é que, para a BMW, as telas das centrais multimídias vão deixar de existir até lá, dando espaço para a ampliação do uso do head-up display, recurso que projeta nos vidros as informações do veículo.
A BMW vai fazer uma espécie de tour com o Vision Next 100, expondo-o na China, Estados Unidos e Reino Unido. Quando desembarcar em Londres, a companhia aproveitará para mostrar outros dois conceitos para os próximos cem anos, um da Mini e outro da Rolls-Royce.






