Na hora de fazer reparos em um veículo o consumidor sabe que precisa achar um mecânico de confiança. Para descobrir qual profissional pode estabelecer essa relação com os clientes, a ANFAPE – Associação Nacional dos Fabricantes de Autopeças – mostra quais são as características necessárias para esse profissional e como identificá-lo nesse momento crítico.
“É preciso prestar atenção no estado geral da oficina, na limpeza, conversar com colegas que já utilizaram o serviço do local e considerar boas indicações de profissionais”, diz Roberto Monteiro, diretor-executivo da Associação.
O mecânico deve devolver a peça que foi substituída e explicar para o consumidor quais foram os reparos realizados: “Dessa forma, o consumidor terá certeza da procedência da nova peça e não se surpreenderá em eventuais circunstâncias desagradáveis”, afirma o diretor.
Cabe ao cliente pedir ao reparador um orçamento de peças e a mão de obra para o serviço e solicitar o preço das peças originais e as de marca própria, disponibilizadas pelo mercado independente.
“Um bom profissional deve oferecer as melhores opções e certamente com a utilização de peças similares o orçamento será mais acessível”, ressalta Monteiro.
Mas para que haja garantia de que o consumidor não vai ficar na mão quando comprar uma peça do mercado paralelo, é preciso que ele saiba qual a diferença entre a original e a similar. Monteiro explica: As peças originais, importadas ou nacionais, são produzidas pelos mesmos fornecedores das montadoras e encontradas nas concessionárias. “As similares são reconhecidas no mercado em que atuam, possuem a devida identificação, ou seja, a própria marca e garantia. São produzidas por empresas independentes, que possuem certificados e rigorosos padrões de qualidade e são encontradas nos varejos independentes, ou seja, nas lojas de autopeças”.
