Picape vem equipada com o tradicional motor 2.8 litros turbodiesel, que entrega até 204 cv e sai por R$ 342,3 mil

A Toyota Hilux SRX 2025 mantém o foco no público que busca uma picape média com motor turbodiesel e tração 4×4, só que sem os aprimoramentos da versão SRX Plus. Líder de vendas, a Hilux se diversifica e traz no conjunto de suspensão o diferencial de maior estabilidade em prol da segurança. Posicionada abaixo da topo de linha, a versão custa R$ 342.390 e traz diferenças principalmente na suspensão, que não conta com amortecedores bitubo nem barra estabilizadora traseira. Além disso, tem um visual menos arrojado, uma vez que tem traços mais urbanos, inclusive, com uma cor sóbria.

Características
A Hilux utiliza construção com carroceria sobre chassi, como é de praxe entre as picapes médias. Na dianteira, a suspensão é independente do tipo McPherson, enquanto a traseira adota eixo rígido com molas helicoidais. Esse conjunto garante a capacidade de carga de até 1.000 kg. Todavia, esse sistema compromete a estabilidade em curvas.

Sob o capô, a Toyota Hilux SRX vem equipada com o tradicional motor 2.8 litros turbodiesel de 204 cv e 42,8 kgfm. A transmissão automática de seis marchas trabalha junto do sistema de tração 4×4 com reduzida. Aqui, leitor, embora seja um conjunto motriz consagrado, ele entrega uma condução com um bom desempenho para o porte da picape e a força do motor continua sendo um dos destaques. No entanto, o ruído do motor ainda invade a cabine, sinalizando a falta de um melhor isolamento acústico.

Em relação ao consumo, durante uma semana de avaliação, em que rodamos pela cidade e estrada, o rendimento de combustível ficou com 9,3 km/l na cidade e 10 km/l na estrada. Vale informar que o tanque de combustível da Hilux tem capacidade para 80 litros, conferindo até 800 km de autonomia.

A Toyota Hilux mede 5,32 metros de comprimento, 1,85 metro de largura, 1,81 metro de altura e 3,08 metros de entre-eixos. O peso bruto total da picape é de 2090. A capacidade de reboque é de 3500 kg. O ângulo de entrada é de 29 graus, já o de saída é de 26 graus, o central é de 28,6 graus e a altura mínima do solo é de 286 mm

Acabamento e equipamentos
Apesar da atualização na linha, a Hilux ainda mostra soluções antigas no acabamento e no painel. O relógio digital de segmentos, o freio de estacionamento por alavanca e o painel parcialmente digital reforçam a proposta mais conservadora da picape. A central multimídia JBL de 9 polegadas oferece boa qualidade sonora, mas a câmera de ré poderia ter definição superior.

Entre os equipamentos, a SRX vem com bloqueio do diferencial traseiro, controle de tração, luz de frenagem automática em emergências, assistência em rampas, fixação ISOFIX, ar-condicionado digital de duas zonas, piloto automático adaptativo, alerta de colisão e frenagem autônoma, entre outros itens.

Concorrentes
A Toyota Hilux é a picape mais vendida do Brasil, com mais de 18 mil unidades emplacadas neste ano. Logo atrás está a Ford Ranger, com mais de 13 mil, e, depois, a Chevrolet S10, com mais de 11 mil unidades. Por isso, a comparação será com esses dois modelos. Para quem procura uma picape mais potente, a escolha é a Ranger XLS 3.0 V6 turbodiesel, que entrega 250 cv e custa R$ 303.900. Vale lembrar que essa é a versão de entrada entre as configurações com motor V6. Já a opção mais próxima da Hilux SRX em proposta é a Ranger Limited 3.0 V6, que parte de R$ 346.600. A Chevrolet S10, na versão topo de linha High Country, custa R$ 323.490 e tem motor 2.8 turbodiesel com 207 cv. Além da diferença de preço, as duas rivais norte-americanas oferecem um visual mais atualizado. A Hilux, por outro lado, aposta no conhecido argumento: “É um Toyota e, por isso, não dá trabalho”. Sendo assim, quem quer sofisticação e mais potência, a melhor escolha é Ranger ou S10. Agora, quem procura uma picape robusta, basta escolher a Hilux.

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